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Copel amplia uso de termovisão para garantir mais confiabilidade no fornecimento de energia

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A tecnologia de termovisão tem se consolidado como uma grande aliada da Copel na manutenção preditiva da rede elétrica, contribuindo para a redução de desligamentos e para um atendimento mais eficiente à população. A Companhia expandiu o uso do recurso com novos equipamentos e inteligência artificial embarcada, otimizando a identificação de pontos de aquecimento fora do normal e prevenindo falhas antes que causem interrupções no fornecimento de energia.

Atualmente, a Copel conta com sete veículos equipados com câmeras termográficas circulando pelo Estado, agora com novos sensores para captura de imagens ainda mais precisas. Além disso, a tecnologia está presente em drones especializados, sendo três dedicados à inspeção de redes de distribuição e outros nove voltados para linhas de transmissão – estruturas de maior porte e difícil acesso.

“A termografia embarcada nos drones permite um diagnóstico interno dos cabos e emendas sem necessidade de desligar a rede, o que torna o trabalho mais eficiente e menos oneroso”, destaca Guilherme Ghellere, gestor da àrea de manutenções da Copel.

Outra frente de atuação são os equipamentos portáteis, empregados na manutenção de subestações e linhas de alta tensão. Ao todo, são 26 dispositivos utilizados para monitoramento da infraestrutura das redes de transmissão e distribuição de energia.

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O gestor ressalta a importância da manutenção preditiva, que é baseada no monitoramento contínuo das condições de operação dos equipamentos.

“Nosso objetivo é prever falhas antes que ocorram, atuando com precisão para evitar interrupções desnecessárias. Um exemplo disso é a substituição de componentes na rede: quando identificamos a necessidade de troca de uma chave antes que ela apresente falha, evitamos custos quatro vezes maiores e, principalmente, poupamos os consumidores de um desligamento inesperado”, afirma.

Somente em 2024, as inspeções termográficas realizadas pela Copel evitaram aproximadamente 1,7 mil desligamentos de energia em todo o Paraná.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – A inovação mais recente está na aplicação de Inteligência Artificial na inspeção de subestações, por meio de um sistema desenvolvido pela Copel junto a uma empresa parceira. Com câmeras térmicas instaladas em três subestações de grande porte, incluindo a de Bateias, em Campo Largo, a tecnologia permite o monitoramento constante de equipamentos críticos.

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“O sistema analisa automaticamente as variações de temperatura e emite alertas em tempo real para a equipe responsável, o que agiliza a tomada de decisão e evita falhas que poderiam causar impactos na rede”, explica Ricardo Nunes Wazen, superintendente de Transmissão de Energia.

Um caso exemplar ocorreu no último dia 16 de janeiro, quando o sistema que combina câmeras de termovisão e inteligência artificial detectou aquecimento em um equipamento de conexão de uma linha de transmissão na subestação Campo Comprido, em Curitiba.

A linha em questão é fundamental para o abastecimento de energia das grandes indústrias localizadas em Araucária e tem grande importância estratégica, pois também atende à região oeste de Curitiba.

Ao ser alertada, a equipe de manutenção imediatamente foi ao local e realizou uma intervenção programada, evitando danos irreversíveis ao equipamento e o possível desligamento da rede. Caso o defeito não fosse identificado a tempo, o conserto poderia levar até cinco horas, resultando em um prejuízo estimado em R$ 260 mil para a empresa e afetando o fornecimento de energia na região.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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