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Conselho do Paraná Produtivo formaliza proposta para criação de agências regionais

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O Governo do Estado promoveu, na tarde desta terça-feira (27), a 2ª reunião semestral do Conselho Gestor Estadual do Programa Paraná Produtivo – Fase II, comandada pelo vice-governador Darci Piana, que ocupa o cargo de presidente do conselho. No encontro, foi deliberada a constituição de agências de desenvolvimento em cada uma das regionais do programa.

A criação das agências, que serão instituídas como pessoa jurídica, com CNPJ, será seguida à declaração delas como de utilidade pública, para que possam receber recursos do Estado – previstos no valor de R$ 500 mil – voltados a projetos de desenvolvimento. Das 15 regionais, apenas duas apresentam este mecanismo, a do Oeste e a do Sudoeste.

Na reunião, que teve a participação dos secretários de Estado do Planejamento, Guto Silva; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o representante do secretário Aldo Bona na pasta, Jamil Abdanur Junior; e da Administração e da Previdência, Claudio Stabile, deliberou-se sobre outras nove ações previstas para o programa até junho de 2026.

Piana ressaltou que, sem planejamento, não se vai a lugar algum. Por isso, é fundamental saber o que cada região precisa e trabalhar em cima disso. “Dos empresários que vêm conversar comigo para investir no Paraná, 90% deles já sabem onde querem ir; para os outros, tanto faz montar seu negócio no Litoral ou onde está a produção da matéria-prima. Então como explicar a esse empresário qual dos municípios de determinada região se enquadram dentro do que ele quer? A gente tem que ter um plano nas mãos e saber tudo o que está acontecendo no Paraná. E cada um tem que sair com a pasta embaixo do braço, saber ser vendedor da sua região”, enfatizou.  

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O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, cuja pasta coordena o Paraná Produtivo, explicou que nem todos os arranjos são iguais. Há regiões maduras e, outras, com muitas fragilidades. Isso exige, agora, o enraizamento do programa, a participação efetiva da região, além de iniciativas práticas que vão surgir a partir da criação das agências de desenvolvimento de cada região, que também vão seguir modelos que já existem e que vão ser replicados.

“Também estamos fazendo o planejamento estratégico de cada secretaria de governo e, depois, faremos o masterplan, um planejamento do Estado. O Paraná Produtivo é o olhar regional que, com as agências, fará com que a estratégia regional dialogue com o planejamento do Estado, para que não haja essa distância que a gente ainda vê hoje”, disse.

A reunião contou também com a presença de membros do G7 do Paraná e de todas as 15 governanças do programa, objetivando tanto a prestação de contas quanto expor o que está sendo planejado para os anos seguintes. “Tem muita coisa para acontecer em relação ao programa, incluindo a implantação de uma plataforma de gestão territorial nos 15 conselhos regionais, a capacitação e a elaboração de diagnósticos e planos regionais, além de projetos que serão implementados em cada uma das regiões”, disse o diretor de Projetos da Secretaria de Estado do Planejamento, Marcos Marini,.

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PARANÁ PRODUTIVO – Além da definição de áreas, obras e setores que devem ser priorizados pelo planejamento estadual, o programa tem como objetivo fornecer informações, metodologias e ferramentas para o desenvolvimento das regiões do Estado, integrando agentes locais, governamentais, privados e políticas públicas estaduais. Na primeira fase do programa, que abrangeu oito regiões com 202 municípios, foram elencadas 750 ações prioritárias, que já guiaram parte do Plano Plurianual (PPA) do Estado.

PRESENÇAS Também estiveram presentes no evento o diretor presidente da Ferroeste, André Gonçalves; o presidente da Ocepar, Jose Roberto Ricken; o presidente da ACP, Antonio Gilberto Deggerone; o vice-presidente da Fiep, Virgilio Moreira Filho; o superintendente do Sebrae/PR, Vitor Tioqueta; a assessora da Faciap, Helena Arriola Sperandio; o assessor da Faep, Bruno Vizioli; o assessor da Fecomércio, Giovanni Bagatini e o assessor da Fetranspar, Manoel Jorge Dos Santos Neto.

Fonte: Governo PR

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População elege prioridades para o orçamento de 2026 do Paraná em audiência pública

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Segurança, inovação e educação. Essas são as prioridades que os paranaenses escolheram para nortear o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026. Os dados foram obtidos a partir da consulta popular inédita realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e apresentados durante audiência pública nesta quinta-feira (10).

Como o próprio nome indica, o PLDO delimita as metas e prioridades do Poder Executivo para o próximo ano fiscal e serve como guia para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). E foi exatamente isso que as 2.242 pessoas que responderam o formulário online apontaram, escolhendo as áreas e programas que vão fazer parte do orçamento do Estado no ano que vem.

Divididas em cinco eixos estratégicos — Eficiência Administrativa; Infraestrutura e Mobilidade; Desenvolvimento Econômico Sustentável; Inclusão Social, Direitos Humanos e Cidadania; e Direitos Básicos e Bem-Estar —, as opções representam as diferentes frentes de atuação do Governo do Paraná e foi a partir disso que a população elencou os temas que considera mais prioritários.

A linha Paraná Protegido, que engloba todas as ações de segurança do Estado, foi apontada como um dos temas mais importantes para o paranaense, com mais de 1,6 mil votos. Em seguida, Paraná Mais Inovação e Educação: Transforma Paraná aparecem praticamente empatados, com 1.151 e 1.133 votos, respectivamente. 

O secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, celebrou o resultado e, principalmente, a adesão do cidadão à pesquisa. “Pela primeira vez na história do Paraná, fizemos essa consulta popular e ficamos bastante satisfeitos com o engajamento e a participação das pessoas”, disse o secretário. “Foi uma ação importante, pois nos permitiu entender o que o povo paranaense quer para o futuro do Estado e ajustar essas demandas já no PLDO que será entregue ao Legislativo”.

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O diretor-geral da Sefa, Luiz Paulo Budal, também reforçou a importância dessa participação popular. “Um dos nossos principais objetivos aqui na Secretaria sempre foi nos aproximar do cidadão e tanto a pesquisa quanto a audiência pública vão nessa direção. Mais do que isso, mostram que o paranaense é interessado em participar e colaborar com o Estado”, diz.

NO CAMINHO CERTO – O resultado da consulta popular chancela a estratégia que o Governo do Estado já vem adotando ao longo dos últimos anos, investindo pesado nessas áreas que a população aponta como essencial. Exemplo disso é a própria segurança pública, cujo orçamento saltou de R$ 2,5 bilhões em 2019 para R$ 6,4 bilhões em 2025. 

Outro item citado na pesquisa e que já está na pauta do Paraná há algum tempo é o do Desenvolvimento da Infraestrutura e Logística. Em 2024, o Estado investiu R$ 1,7 bilhão em transporte e infraestrutura de rodovias e, para 2025, a previsão é ultrapassar a marca dos R$ 2,1 bilhões. E, se depender do ânimo da população, até mesmo essa marca será quebrada em 2026.

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PREVISÃO DE RECEITA – Para além dos resultados da consulta popular, a audiência pública para discutir o PLDO 2026 também trouxe os números prévios do orçamento para o ano que vem. 

Conforme apresentado pela equipe da Diretoria de Orçamento Estadual (DOE), a previsão é que o Paraná tenha uma receita total líquida de R$ 89,9 bilhões, valor 5,3% maior do que os R$ 78,7 bi previstos na Lei Orçamentária Anual de 2025. Desse total, R$ 77,2 bilhões correspondem às receitas primárias, ou seja, a arrecadação de tributos, transferências e outras receitas.

“Essa é uma primeira previsão de cálculo para o orçamento de 2026 e, como uma ferramenta importante de planejamento, o PLDO vai ajudar a apontar os caminhos para o Estado não apenas onde investir, mas também o quanto vai poder aplicar nessas áreas prioritárias”, explica o diretor do Orçamento, Marcos Tadeu Cavalcante. “E o documento que apresentamos hoje é resultado do esforço incansável de muitas mãos”, afirmou.

PRÓXIMOS PASSOS – A formulação do orçamento de 2026 ainda tem um caminho a percorrer. Depois da audiência pública desta quinta-feira, o PLDO será encaminhado para a Assembleia Legislativa no próximo dia 15 de abril. O Legislativo deve votar o documento e devolvê-lo ao Executivo até o início do segundo semestre para que a LOA 2026 possa ser, então, elaborada.

Fonte: Governo PR

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