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Conselho de Administração aprova recondução da diretoria-executiva da Portos do Paraná

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O Conselho de Administração da Portos do Paraná aprovou, na sexta-feira (28), a recondução da Diretoria Executiva para mais dois anos nos atuais cargos. Por mensagem do governador Carlos Massa Ratinho Junior, os nomes dos atuais dirigentes da empresa pública foram indicados para mais um período e tiveram suas permanências recebidas e aprovadas por aclamação. Conforme o estatuto, a ocupação dos cargos é analisada a cada dois anos para as funções de gestão dos Portos de Paranaguá e Antonina.

Luiz Fernando Garcia segue como diretor-presidente. As outras aprovações foram de Marcus Vinícius Freitas dos Santos à frente da Diretoria Jurídica (DJUR); João Paulo Ribeiro Santana na Diretoria do Meio Ambiente (DMA); Marcos Alfredo Bonoski na Diretoria Administrativa e Financeira (DAF); Victor Yugo Kengo na Diretoria de Engenharia e Manutenção (DEM) e Gabriel Perdonsini Vieira na Diretoria de Operações Portuárias (DOP). Já o cargo de diretor de Desenvolvimento Empresarial (DDE) segue acumulado por Luiz Fernando.

“Temos que parabenizar toda a diretoria por essa decisão do governador. Considero extremamente assertiva a recondução dos atuais membros, que estão apresentando resultados significativos, com um excelente trabalho que hoje representa uma gestão modelo”, destacou Alex Ávila, presidente do Consad e também secretário nacional de Portos do Ministério de Portos e Aeroportos.

Ainda de acordo com o estatuto da Portos do Paraná, o limite máximo de atuação nos cargos da diretoria é de oito anos. Com isso, Luiz Fernando, João Paulo e Marcus Vinícius, que assumiram seus postos pela primeira vez em 2019, entram na última recondução. “O governador, mais uma vez, entendeu por bem indicar nossa diretoria executiva para aprovação do Consad. E, se o Governo assim entender, ficaremos até o final de 2026. Mas chegamos até aqui com muita alegria e orgulho”, pontuou Luiz Fernando Garcia.

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GRANDES RESULTADOS – Em pouco mais de seis anos, produtividade da Portos do Paraná cresceu com recordes consecutivos de movimentação de cargas, atingindo, em 2024, mais de 66 milhões de toneladas de produtos – marca projetada para ser alcançada somente em 2030. Com isso, o Porto de Paranaguá se consolidou internacionalmente como um dos principais portos graneleiros do planeta, sendo o segundo maior exportador de soja em grãos do Brasil.

A Portos do Paraná é o maior corredor exportador de proteína animal do País — mais de 30% de toda a carne produzida para exportação sai de Paranaguá, principalmente a de frango. Quase metade das exportações de aves congeladas – 48% – passa pelo porto paranaense. A Portos do Paraná também é líder na exportação de óleos vegetais e o segundo maior exportador de farelo de soja, açúcar, papel e etanol.

Hoje, o Porto de Paranaguá é a principal porta de entrada de fertilizantes utilizados na agricultura brasileira. Cerca de 25% de tudo que é aplicado nas lavouras chega pelos portos paranaenses.

Os resultados alcançados pela Portos do Paraná em 2024 garantiram, pela quinta vez consecutiva, o título de Melhor Porto do Brasil, concedido pelo Ministério de Portos e Aeroportos.

MODELO PARA O BRASIL – Paranaguá será o primeiro porto público do Brasil a ter 100% de suas áreas de exploração comercial regularizadas por meio de contratos de arrendamento concretizados após a realização de leilões públicos na Bolsa de Valores do Brasil (B3).

Esses processos garantem investimentos que melhoram e ampliam a capacidade operacional, além de fomentar o aporte financeiro para novas estruturas, como o Píer em “T”. Quando concluída, a estrutura permitirá a atracação de navios maiores e mais pesados, além de elevar a capacidade de carregamento de grãos vegetais de 9 mil para 32 mil toneladas por hora.

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Os modelos de concessão e contratos da Portos do Paraná servem como referência para outros portos brasileiros que buscam a plena regularização de suas áreas. Um exemplo disso é o projeto em análise pelo Tribunal de Contas da União, referente à concessão do canal de acesso, que será ofertada à iniciativa privada por meio de leilão.

Esse projeto inovador prevê investimentos superiores a R$ 1 bilhão para a empresa pública, seguidos da ampliação e aprofundamento do canal de acesso, reduzindo custos operacionais para os usuários dos portos paranaenses. Outro objetivo é viabilizar a atracação de navios maiores, com maior capacidade de carregamento, garantindo máxima segurança na navegação.

PREVENDO O FUTURO – O Porto de Paranaguá desenvolve atualmente a maior obra portuária do País, o Moegão. Trata-se de um grande complexo ferroviário para o recebimento de granéis vegetais sólidos. Com investimento superior a R$ 600 milhões, a estrutura tem conclusão prevista para dezembro deste ano.

O Moegão terá capacidade para receber 180 vagões simultaneamente, divididos em três linhas independentes. Ao todo, nove vagões poderão ser esvaziados ao mesmo tempo, aumentando em 60% o recebimento de cargas, que passará de 550 para 900 vagões por dia.

A nova estrutura foi planejada para suportar o crescimento do tráfego ferroviário, impulsionado pela futura nova Ferroeste, ferrovia que conectará, inclusive, o estado do Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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