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Conheça as advogadas que dão segurança jurídica para o crescimento da Portos do Paraná

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Juridiquês é uma língua feminina na Portos do Paraná. Altamente qualificadas, as advogadas da empresa pública estão na linha de frente de pareceres complexos, estudos regulatórios e, no fim das contas, do próprio comércio internacional. Apesar do porto ainda ser um ambiente masculinizado em todo o País, as áreas de infraestrutura como um todo vêm ganhando talento de mulheres nos últimos anos, gerando um ciclo de equidade e mais respeito.

A presença feminina aumentou exponencialmente na empresa pública de 2019 a 2023: cresceu 38%, passando de 59 para 82.

A Portos do Paraná foi eleita pelo governo federal nos últimos três anos como empresa mais eficiente do setor no Brasil. Um desafio complementar enfrentado pelas mulheres que trabalham no local foi a delegação de competência, em 2019, que ampliou o leque de possibilidades e responsabilidades, principalmente na estruturação de acordos de arrendamento/leilões.

Para Vitória Mass Spisila, que coordena o setor de Contratos e Licitações da Diretoria Jurídica, é um grande desafio fazer parte de um ambiente essencial para a economia (e o futuro) do Estado. “Tenho orgulho de poder dizer que a Portos do Paraná tem ciência do quanto as mulheres são fortes e produtivas, capazes de abraçar suas circunstâncias pessoais e profissionais com a fúria necessária para superarem a si mesmas todos os dias de modo a contribuir com o alcance dos resultados almejados”, afirma. 

A Diretoria Jurídica conta com sete advogadas. “É questão de tempo para que mais mulheres se sintam motivadas e encorajadas a navegar ainda mais longe nesse mar tão fascinante e repleto de oportunidades”, acredita Vitória.

A assessora especialista Yasmin Carlim Antunes, que também atua na área jurídica, lembra que todo o trabalho feminino é fundamental para que os portos de Paranaguá e Antonina sejam referências nacionais e internacionais – nacionalmente, o Paraná é o segundo em movimentação de cargas no Brasil, conectando empresas locais a todos os continentes.

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“É complicada a tarefa de mensurar a importância desse trabalho, pois está entranhado em todas as áreas, disseminado na empresa pública, e refletido nos ganhos e recordes do último quadriênio. No ano passado alcançamos recorde de movimentação de cargas, com mais de 58 milhões de toneladas, e isso se deve também ao trabalho de dezenas de mulheres”, afirma.

Para a coordenadora administrativa da empresa, Barbara Priscila Kaiser, dois dos principais requisitos para um país se desenvolver são igualdade e justiça social. “Para isso, é de extrema importância demonstramos e vivenciarmos esses valores no nosso cotidiano”, ressalta. “Realizamos e discutimos com maestria e êxito o nosso trabalho, projetos e estudos de caso, os quais agregam diretamente para a empresa pública”.

Stephanie Paramustchak Demczuk, outro exemplo interno, coordena a área de procedimentos administrativos. Ela atua nos processos averiguatórios, sancionadores e principalmente disciplinares da estrutura interna. Em paralelo a ações da Controladoria-Geral do Estado (CGE) com compliance e integridade, todas as estruturas próprias, da administração direta e indireta, ganharam mais corpo desde 2019, com o objetivo de acabar com qualquer indício de mau uso do dinheiro público ou comportamento inadequado.

“Em um ambiente onde ainda somos minoria, e antes vistas como frágeis e até mesmo sem pulso para enfrentar um caso complexo, creio que, a cada dia mais, podemos dizer que a importância que trouxemos ao âmbito jurídico é uma maior sensibilidade, dedicação, agilidade e atenção a determinados temas e, com isto, tendo um grande destaque, reconhecimento, sendo valorizadas e ganhando espaço na Portos do Paraná”, aponta.

A analista portuária Manoella Molinari Tramujas Dias reforça que a competência da mulher passou a ser reconhecida nos últimos anos. “Estamos conquistando cada vez mais espaço no universo jurídico e de infraestrutura. Isso é sinal de respeito e valorização da equidade”, complementa. “Isso faz com que sigamos buscando o aprimoramento e a qualificação para o melhorar o desempenho de nossas atividades profissionais”.

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A também analista portuária Maria Fernanda Soares Reghin lembra que para além das habilidades técnicas necessárias ao exercício da advocacia pública, as características peculiares do gênero permitem desenvolver o trabalho de maneira dinâmica, cordial, segura, empática, e com o olhar direcionado aos detalhes. “É um plus no exercício diário e que só beneficia a Portos do Paraná”, aponta.

Maria Fernanda e Manoella, junto com Stephanie Ávila Fonseca Dias, estão lotadas na Coordenadoria do Contencioso Trabalhista. As atividades são as privativas do Direito: acompanhamento de processos jurídicos, elaboração de petições e participação em audiências.

Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, esses exemplos ajudam a explicar a importância da participação feminina no dia a dia das operações. “As mulheres que atuam nos portos de Paranaguá e Antonina mostram diariamente todo o seu potencial e estamos chegando mais perto da equidade. Elas atuam de forma exemplar não apenas da área jurídica, mas em todos os nossos setores. Muitas delas são referências nacionais no setor, o que nos enche de orgulho”.

EQUIDADE – A Portos do Paraná anunciou neste ano que destinará, no mínimo, 50% das vagas em cursos de qualificação para funcionárias. Além de diversos cursos nacionais e internacionais ofertados pela empresa pública em parceria com outras entidades, a medida inclui o Máster em Gestão Portuária e Transporte Intermodal, realizado pela Fundación ValênciaPort e Universidad Politécnica de Valência, na Espanha, reconhecida no mundo como organização líder nos temas de inovação e gestão aplicada a logística portuária.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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