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Com sistema digital, Vigilância Sanitária do Paraná prevê licenciamento mais ágil em 2024

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Foram emitidas 162.371 licenças sanitárias no Paraná, uma média de 32.474 por ano, segundo o Sistema Estadual de Informação em Vigilância Sanitária – SIEVISA, nos últimos cinco anos (2019 a 2023). Elas são emitidas após a realização de inspeções que verificam as condições sanitárias de ambientes e produtos, com prevenção de riscos à saúde.

Esse número é o resultado dos registros efetuados tanto nos municípios que utilizam o sistema, quanto os efetuados pelo Estado. Os dados englobam empresas classificadas como baixo, médio e alto risco.

Até o fim deste ano, a solicitação para a licença sanitária das empresas, estabelecimentos de saúde e usuários era feita de maneira manual, preenchida no momento do pedido de abertura. A partir de janeiro de 2024, haverá algumas mudanças, determinadas pela Resolução 1.034/2020 da Secretaria da Saúde: a emissão da licença sanitária simplificada para empresas que exercem atividades de Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) de médio risco será totalmente informatizada e as de baixo risco estão isentas, de acordo com o Decreto do Baixo Risco.

Para as de médio risco, o setor regulado deverá realizar o pedido diretamente na Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), na Junta Comercial do Paraná (Jucepar), e a solicitação será enviada ao SIEVISA se a atividade for de interesse sanitário. Não sendo o caso, o interessado receberá a informação de que está dispensado do licenciamento sanitário. No caso do baixo risco, apesar da dispensa, elas não estão isentas de fiscalização. As licenças para empresas de alto risco só são liberadas após inspeção sanitária.

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Com a nova sistemática, uma das vantagens será com relação ao tempo de tramitação. O tempo médio de protocolos e liberação delicenças pelas vigilâncias sanitárias estadual e municipais passou de 50 dias, em 2018, para 22 dias em 2023, segundo um estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A expectativa é de aceleração.

“Nos últimos anos houve significativa melhora de resposta às partes interessadas, tendo em vista as adequações, ajustes e alterações de layout do próprio SIEVISA junto à Celepar, bem como para atendimento dos regulamentos sanitários”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Sanitária da Sesa, Jaqueline Justi. “Com a integração com a Redesim, vamos proporcionar celeridade ainda maior nas respostas ao setor regulado”.

ESTRUTURA – O SIEVISA é constituído pela Vigilância Sanitária Estadual, estruturada na Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), junto à Coordenadoria de Vigilância Sanitária, com núcleos nas 22 Regionais de Saúde, e pelas Vigilâncias Sanitárias nos 399 municípios do Paraná, permitindo atuação regionalizada e descentralizada.

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O trabalho das equipes abrange as áreas de alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes, dispositivos médicos, laboratórios, serviços de saúde das mais diversas complexidades, salões de beleza, estabelecimentos de ensino, instituições de longa permanência para idosos, bancos de sangue, células, tecidos e órgãos e farmácias, entre muitos outros.

O grau de risco sanitário das atividades econômicas, regulamentada para os procedimentos para o licenciamento sanitário no Paraná, pode ser consultado na Resolução Nº 1034 da Sesa.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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