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Com R$ 5,8 bilhões, BRDE bate recorde de financiamentos na região Sul em 2023

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Com novo recorde no volume de contratações, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) comemorou a marca histórica de R$ 5,8 bilhões em financiamentos operados nos três estados do Sul em 2023. Este é o maior montante já registrado desde a fundação do banco há 62 anos. No ano anterior, o resultado foi de R$ 4,2 bilhões.

Do total do ano passado, R$ 2 bilhões foram resultados obtidos no Paraná, o que significa 2.409 contratos diretos e indiretos. Cerca de R$ 1 bilhão desse montante foi destinado ao agronegócio, enquanto financiamentos ligados à energia sustentável tiveram aproximadamente R$ 300 milhões em operações. Outros destaques ficaram com empreendimentos comerciais/industriais e de inovação, ambos com cerca de R$ 400 milhões.

“Desde 2019, o BRDE alavancou sua eficiência em todo o Sul e o Paraná se destaca nesse movimento, seguindo a diretriz do governo estadual de pulverizar e customizar o crédito por meio da diversificação de fundos e de parcerias”, analisou o diretor financeiro do banco, Wilson Bley Lipski. “Nos últimos quatro anos, passamos de R$ 881 milhões em contratos anuais para R$ 2 bilhões, um aumento de 141%, que significa muito mais que um bom resultado. Esse panorama demonstra que o BRDE tem um papel ativo no desenvolvimento econômico e social do Paraná”.

“O avanço dos resultados do banco nos últimos anos e especialmente em 2023 demonstra o comprometimento da instituição em ser um instrumento para alavancar a Região Sul por meio de empreendimentos que atendam às necessidades socioeconômicas dessa parte do País”, complementou o diretor administrativo da instituição, João Biral Junior.

Outra marca do ano passado foi que o BRDE ampliou a captação de recursos por meio de fontes externas. Até o momento, o banco alcançou o recorde de R$ 1,2 bilhão em contratações realizadas com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Banco Europeu de Investimentos (BEI), Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Mundial (BIRD). Essas fontes corresponderam a 24,2% no total de financiamentos concedidos.

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O BRDE também ampliou a participação nos projetos de investimento por meio de operações realizadas com recursos próprios. Em 2023, o banco liberou mais de R$ 620 milhões aos clientes, com destaque para as operações de crédito rural equalizadas pela União (mais de R$ 400 milhões) e operações do Fundo BRDE de Promoção ao Desenvolvimento Produtivo, Sustentável e Social dos Estados da Região Sul – BRDE Promove Sul (mais de R$ 180 milhões).

As captações via emissão de títulos também permitirão ao banco uma oportunidade de desenvolver produtos financeiros próprios vinculados ao objetivo estratégico de sustentabilidade econômica. Em 2023, o banco avançou com o plano de atuação para viabilizar a emissões de instrumentos financeiros, como LCAs e CDBs, a partir do primeiro trimestre de 2024. Para tanto, priorizou a implantação de uma solução tecnológica para a gestão da atividade, bem como outras atividades necessárias para escalar o novo negócio.

INOVAÇÃO E MEIO AMBIENTE – O BRDE consolidou-se em 2023 como o principal repassador de recursos aos projetos inovadores da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Até o momento, foram apoiados 184 projetos num valor total de R$ 644 milhões. Esta foi a segunda maior fonte de recursos utilizada em 2023, com 12,8%. Os setores mais beneficiados foram Indústria, Agronegócio, Alimentos, Embalagens, Tecnologia e Sistemas, Metal-Mecânico, Confecções, Médico-Hospitalar e Telecomunicações.

Desde a retomada do crédito através de agentes financeiros, em 2013, o BRDE sempre liderou o ranking nacional como maior repassador dentro do setor de inovação. Em 2023, o banco assinou com a Finep e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação um contrato que prevê a concessão de mais R$ 1 bilhão em recursos da instituição federal para financiar projetos de inovação, especialmente voltados para micro, médias e pequenas empresas. No Paraná, R$ 130 milhões foram investidos nesse período, em 32 projetos.

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O BRDE também avançou no compromisso com as práticas sustentáveis. Foram R$ 1,13 bilhão em negócios ligados ao chamado Banco Verde, com 759 contratos diretos e indiretos.

“O Banco Verde é a iniciativa do BRDE com a sustentabilidade econômica e social”, ressaltou Bley. “Avançamos no alinhamento de financiamentos com aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (cerca de 80%) e no ano passado realizamos parcerias com instituições que incrementam nossas ações de sustentabilidade, por meio de métricas, estudos e pesquisar e nos tornamos um banco atual com as necessidades exigidas tanto no mercado quanto na sociedade”.

O banco também se tornou signatário oficial dos Princípios da ONU para a Responsabilidade Bancária, uma estrutura única para o setor bancário sustentável desenvolvida por meio de uma colaboração entre bancos de todo o mundo e a Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP FI). Os Princípios garantem que os bancos se unam com a visão que a sociedade estabeleceu para o futuro no Acordo Climático de Paris.

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MUNICÍPIOS – Além do apoio à iniciativa privada, o BRDE vai disponibilizar 112 milhões de euros destinados a projetos de resiliência urbana aos municípios atingidos por eventos climáticos nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em 2024.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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