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Com R$ 16 milhões do CNPq, Paraná reforça protagonismo na produção de ciência

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O Paraná é o quinto estado do Brasil em valores e quantidade de projetos aprovados em uma chamada pública federal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Foram aprovados R$ 16,6 milhões para 184 propostas de pesquisadores de 17 instituições paranaenses, públicas e privadas. O estado está atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, confirmando o potencial da produção científica local.

A maioria desses projetos é de instituições de ensino superior. As sete universidades estaduais somam 72 projetos contemplados no valor de R$ 6,2 milhões, correspondente a pouco mais de 37% do montante liberado para o Paraná. Os recursos serão utilizados no custeio de materiais para as pesquisas, manutenção de equipamentos e pagamentos de bolsas-auxílio. O orçamento também será aplicado na aquisição de novos equipamentos e livros acadêmicos.

As universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) lideram o grupo de instituições ligadas ao Governo do Paraná com 25 e 23 projetos, respectivamente, que totalizam R$ 4,7 milhões. Na sequência, as universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro), do Oeste do Paraná (Unioeste) e de Ponta Grossa (UEPG) contam com nove, oito e cinco propostas aprovadas, nessa ordem, no valor total de R$ 1,4 milhão.

As universidades estaduais do Paraná (Unespar) e do Norte do Paraná (UENP) fecham a lista com um projeto de pesquisa, cada uma, no valor de R$ 133 mil.

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SAÚDE – Uma das pesquisas aprovadas da UEM, no valor de R$ 275 mil, pretende estudar o potencial de extratos de plantas para a produção de compostos na área da saúde, como antioxidantes e anti-inflamatórios.

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O coordenador do projeto, professor Adelar Bracht, do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da UEM, destaca a importância da iniciativa. “Essas atividades de pesquisa são fundamentais, pois são um meio de formar profissionais especializados e apresentar resultados que efetivamente contribuem no conhecimento humano, o que sempre se traduz em melhorias nas condições sociais, econômicas e de saúde”, pontua.

PECUÁRIA – Outro projeto, da UEL, também no valor de R$ 275 mil, está relacionado com a bovinocultura leiteira e de corte, atividades da pecuária que consistem na criação de gado para produção de leite e de carne, respectivamente. Com foco na potencialização da reprodução in vitro, a pesquisa irá utilizar, entre vários indicadores, dados genômicos e aspectos biológicos dos animais para melhorar os índices de fertilidade e a qualidade embrionária dos rebanhos.

Para o coordenador do estudo, professor Marcelo Marcondes Seneda, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal do Centro de Ciências Agrárias da UEL, o fomento científico é fundamental para o progresso social. “O investimento em ciência é essencial, considerando que a maior parte das inovações tecnológicas partem de descobertas científicas das mais diversas áreas, impactando segmentos como saúde, segurança, transporte e infraestrutura”, afirma.

Conheça os pesquisadores das universidades estaduais do Paraná contemplados na Chamada CNPq/MCTI Nº 10/2023:

UEL

Aline Aparecida de Souza Leao

Aline Franco da Rocha

Carlos Roberto Appoloni

Daniele Sartori

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Edilson Serpeloni Cyrino

Eliane Christine Santos de Campos

Ernane Torres Uchoa

Fabio de Oliveira Pitta

Felipe Arruda Moura

Hernando Borges Neves Filho

Jorge Daniel de Melo Moura

Lourdes Maria Werle de Almeida

Marcelo Marcondes Seneda

Marcia Cristina de Costa Trindade Cyrino

Marcia Sgarbieiro

Maria Antonia Pedrine Colabone Celligoi

Maria Fernanda Rodrigues Graciano

Marla Karine Amarante

Odair Pastor Ferreira

Phelipe Oliveira Favaron

Phileno Pinge Filho

Renata Schlumberger Schevisbiski

Rosane Suely Alvares Lunardelli

Sergio Ruffo Roberto

Silvana Aparecida Mariano

UEM

Adelar Bracht

Ademar Avelar de Almeida Junior

Andresa Carla Feihrmann

Antonio Medina Neto

Eliane Gasparino

Elisa Yoshie Ichikawa

Helcius Batista Pereira

Jani Alves da Silva Moreira

Juliana Azoia Lukiantchuki

Juliana de Paula Silva

Larissa Michelle Lara

Maria Celeste Goncalves Vidigal

Mauro Antonio da Silva Sa Ravagnani

Neiva Maria Jung

Patricia de Souza Bonfim de Mendonca

Ricardo Dias Silva

Ricardo Luis Lopes

Roger Paulo Mormul

Rosangela Bergamasco

Rosilene Fressatti Cardoso

Thelma Elita Colanzi

Vitor de Cinque Almeida

Wendell Arthur Lopes

UEPG

Adriana Scoton Antonio Chinelatto

Alessandro Nogueira

Augusta Pelinski Raiher

Jasmine Cardozo Moreira

Leticia Fraga

Unioeste

Carla Luciana Souza da Silva

Jefferson Andronio Ramundo Staduto

Marga Eliz Pontelli

Marina Kimiko Kadowaki

Marlon Clovis Medeiros

Mirian Beatriz Schneider

Rosana Franzen Leite

Simone Damasceno Gomes

Unicentro

Cristiano Andre Pott

Eduardo da Silva Lopes

Marcos Gehrke

Meri Frotscher

Rogerio Bobrowski

Sergio Fajardo

Silvio Roberto Stefani

Waldir Nagel Schirmer

Yohandra Reyes Torres

UENP

Sandra Salete de Camargo Silva

Unespar

Eliana Merlin Deganutti de Barros

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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