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Com foco em cadeias produtivas sustentáveis, Estado cria fórum de economia circular

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O Governo do Estado criou, por meio do Decreto nº 7.577/2024, o Fórum Paranaense de Economia Circular (Fopec), espaço voltado para o debate, consultas, articulação e promoção de ações relacionadas ao tema no Paraná. A finalidade principal é fomentar a adoção de princípios e práticas da economia circular visando a redução do desperdício de recursos, a promoção da reutilização, da reciclagem e do reaproveitamento de materiais descartados, incentivando o desenvolvimento de cadeias produtivas mais sustentáveis.

O Fopec conta com a participação de 23 instituições, entre órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada, sob a coordenação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O texto prevê também a integração da população – o processo de inscrição será aberto em novembro. O grupo contará com cinco câmaras técnicas: Logística Reversa; Cooperativas de Reciclagem e Capacitação; Inovação, Tecnologia, e Pesquisa; Empreendedorismo e Atração de Investimentos; e Arranjos Regionais e Gestão Municipal.

A criação do Fórum, explica a coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest, Isabella Tioqueta, reforça o compromisso do governo paranaense com o desenvolvimento sustentável. “É importante entender economicamente como isso funciona, como é feito o processo de gestão desse produto que pode se tornar um resíduo, e como evitar que esse resíduo se torne um problema, por isso essa discussão multissetorial é tão necessária e importante”, diz ela.

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“O Fórum prevê a integração de diferentes entidades paranaenses, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, organizações não governamentais, empresas e demais atores relevantes para os projetos e iniciativas. É com essas parcerias que poderemos adotar políticas conjuntas, com a criação e execução de programas para o setor”, acrescenta Isabella.

ECONOMIA CIRCULAR — A economia circular é um modelo econômico que fomenta a gestão de recursos naturais finitos, otimizando sua exploração e recuperando seus valores. A compreensão desse modelo econômico permite entender todas as etapas que estão envolvidas na manufatura de um produto, como a retirada da matéria-prima, a produção, o consumo e o descarte.

É parte essencial desse sistema prezar pela regeneração dos recursos utilizados, permitindo que o ecossistema mantenha-se saudável e reduzindo os impactos ambientais das ações humanas. Além disso, a economia circular busca a diminuição do uso de materiais, otimizando a relação homem-natureza.

Para mais informações sobre o Fórum Paranaense da Economia Circular, incluindo os trâmites para inscrição, basta entrar em contato pelo telefone (41) 9-9248-2170 (WhatsApp).

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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