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Com edital do PAR15, Portos do Paraná chega ao sexto leilão de área desde 2019

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A Portos do Paraná anunciou nesta sexta-feira (6) durante o evento que reuniu o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, em Paranaguá, que o edital de arrendamento da PAR15, área destinada para a movimentação de granel sólido vegetal, localizada no Porto Organizado de Paranaguá, já está publicado. O investimento previsto é de R$ 656 milhões.

“O porto é a locomotiva de Paranaguá e, consequentemente, do nosso Estado, então se o porto vai bem você tem mais desenvolvimento para todo o Paraná. Ele aumentando a sua capacidade de movimentação, precisa de mais funcionários, de novas equipes, gerando cada vez mais empregos”, afirmou Ratinho Junior. “Tudo isso fez do Porto de Paranaguá o melhor do Brasil por cinco vezes consecutivas, de acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos.”

No mesmo evento, também foi anunciado o envio para o Tribunal de Contas da União (TCU) da concessão do canal de acesso do Porto de Paranaguá, algo inédito na América Latina e que vai possibilitar o aumento da profundidade de calado, e a vistoria das obras do Moegão, que chegaram a 18% e que ampliarão a capacidade de recebimento de carga pelo modal ferroviário.

O prazo contratual previsto para a área de arrendamento, que possui 38.859 metros quadrados, é de 35 anos. O investimento é importante para solidificar a importância do Paraná no cenário global do agronegócio, principalmente diante do crescimento das safras de soja (grão e farelo), milho, trigo e açúcar.

Conforme os dados da Portos do Paraná, em 2023 foram movimentadas 31.317.372 toneladas de granéis sólidos vegetais, que reúnem açúcar (a granel), cevada, farelo, farinha de trigo, e grãos de malte, milho, soja e trigo. O estudo da concessão da PAR15 indica que a movimentação de granéis sólidos vegetais pode chegar a 63 milhões de toneladas em 2057.

SEXTO LEILÃO – A empresa pública Portos do Paraná já leiloou cinco áreas desde o início de 2019, reunindo investimentos que ultrapassam R$ 3,46 bilhões. Em 2019, a empresa pública foi a primeira do setor portuário que recebeu a delegação de competência do governo federal para fazer a gestão das suas áreas.

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As áreas concedidas foram a PAR09, de 24 mil metros quadrados, destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais; PAR50, com 85 mil metros quadrados, voltada para granéis líquidos; PAR01, de celulose, arrematada pela Klabin; PAR12, de 74,1 mil metros quadrados, com capacidade estática para 4 mil veículos; e PAR32, de 6,6 mil metros quadrados, destinada à movimentação de carga geral, em especial açúcar ensacado.

Garcia ressaltou que os novos arrendamentos garantem maior dinamismo e investimentos para o Porto de Paranaguá. “A área da PAR15 aguarda licitação desde 2016 e, dentro desse contrato, se traz uma obrigação de investimento de R$ 500 milhões. A ideia é que em cinco anos de contrato todos esses investimentos sejam executados, aumentando sua capacidade”, explicou.

A Portos do Paraná trabalha ainda nos estudos e processos relacionados e dois outros leilões: os arrendamentos dos terminais PAR14 e PAR25. As áreas são destinadas à movimentação e armazenagem de graneis sólidos de origem vegetal.

“Após as licitações dessas três áreas restantes (PAR15, PAR14 e PAR25), serão mais R$ 2 bilhões de investimento nos próximos cinco anos, além das outras áreas já licitadas com contrato assinado, que perfazem outros R$ 2 bilhões”, lembrou. “Com essas três áreas licitadas, a Portos do Paraná terá o primeiro porto do País a apresentar uma regularidade plena de todos os seus contratos de exploração”, finalizou.

O ministro afirmou que os recentes investimentos na estrutura portuária paranaense colocam o Estado na vanguarda do setor. “O Porto de Paranaguá hoje é uma referência, sendo por cinco anos consecutivos considerado o melhor porto do Brasil. É um dos que mais investem em infraestrutura e que tem ajudado muito no escoamento da safra brasileira, sobretudo na área de granéis vegetais e fertilizantes”, salientou Costa Filho.

“É um porto que passou a ser excelência no nosso País. Queremos ampliar cada vez mais esse trabalho para fazer com que o Estado continue crescendo, se desenvolvendo, gerando emprego e renda para a população”, finalizou.

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OUTROS INVESTIMENTOS – Durante o evento, também foram apresentados os resultados dos investimentos realizados no Terminal Oeste de Exportação e no conjunto de esteiras fertilizantes (Rocha e Fertipar).

As obras totalizam R$ 412,7 milhões e foram realizadas pela empresa pública Portos do Paraná e pela Pasa, CAP e Klabin. Os investimentos vão aumentar a produtividade dos embarques e desembarques de cargas naquela parte do cais.

Com equipamentos de alta tecnologia, o Terminal Oeste de Exportação (TOEX) será referência no Porto de Paranaguá com serviços de recepção, armazenagem e expedição de graneis sólidos de origem vegetal, por meio do berço 201.

O TOEX poderá receber dois produtos diferentes para estoque e embarque, simultaneamente, através de duas correias transportadoras enclausuradas para movimentar até 4 mil toneladas por hora. Cada correia tem quase um quilômetro de extensão. Elas ligam o terminal até o berço e tornam este sistema o mais eficiente do Brasil no segmento.

O novo empreendimento da FTSpar, grupo empresarial que reúne empresas especializadas em importação e exportação de cargas diversas, e terá uma capacidade de recepção e expedição de 4 milhões de toneladas ao ano. Com investimento de R$ 500 milhões, o novo ativo tem, ainda, duas balanças de fluxo e um moderno sistema de despoeiramento, o que torna a operação mais limpa e sustentável.

Está previsto para este mês o primeiro embarque técnico para teste e, a partir de janeiro de 2025, o início das operações que vão aumentar a oferta de serviços, reduzir as filas e tornar o Porto de Paranaguá ainda mais atrativo.

PRESENÇAS – Também estiveram presentes no evento o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; os deputados federais Reinhold Stephanes Junior e Tião Medeiros; a deputada estadual Flávia Francischini; o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque; o prefeito de Antonina, José Paulo Vieira Azin; o prefeito de Pontal do Paraná, Rudão Gimenes; o comandante do 8º Distrito Naval, Pablo Araujo Barbosa; e outras autoridades.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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