NOVA AURORA

PARANÁ

Com aumento de temporais, Copel acelera investimentos de R$ 252,5 milhões no Noroeste

Publicado em

Somente em 2024, a Copel vai investir R$ 252,5 milhões para reforçar e expandir a rede de distribuição de energia que atende a região Noroeste do Paraná, importante polo agroindustrial, comercial e de serviços do Paraná. Em reunião com gestores públicos e empresários, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, e o diretor-geral de Distribuição, Maximilano Orfali, apresentaram os investimentos que a companhia está executando.

Os recursos serão aplicados em novas subestações, linhas, redes e na instalação de equipamentos para ampliar e modernizar a infraestrutura elétrica. O montante se soma aos R$ 288 milhões investidos no Noroeste entre 2021 e 2023.

“Nós sabemos da urgência desses investimentos, que são essenciais para o desenvolvimento do Noroeste. Estamos trabalhando para dar respostas cada vez mais rápidas ao grande crescimento da região”, destacou Slaviero.

Orfali explicou que, ao longo dos últimos anos, a Copel tem aumentado sistematicamente o montante investido na rede de distribuição de energia, que em 2024 alcançou a cifra de R$ 2,091 bilhões em todo o Paraná. O diretor também destacou que a companhia está atenta ao crescimento do turismo na região dos balneários que ficam junto ao Rio Paraná. “Nós sabemos que, assim como no Litoral, a população dos balneários aumenta significativamente em determinadas épocas do ano. Por isso vamos dar uma atenção especial a essa região”, acrescentou.

O diretor da Copel explicou que, mesmo com os investimentos, a companhia tem enfrentado desafios relacionados ao aumento contínuo na incidência de temporais de grandes proporções que atingem o Paraná, provocando destruição das redes e desligamentos. Somente em 2023 o Estado foi prejudicado por 24 grandes temporais, número 50% maior do que em 2022 e 118% superior à quantidade de temporais de 2021.

Leia Também:  Fase macrorregional dos Jogos da Juventude começa nesta sexta-feira em quatro cidades

Em 2023, foram registradas 3.935 rajadas de ventos acima de 50 km/h, 14% a mais que no ano anterior e 34,8% superior a 2021. O acréscimo também foi observado na incidência de raios: no ano passado, o Estado foi atingido por 284 mil. Em 2022 foram 228 mil raios e, em 2021, cerca de 100 mil. Os dados são do Simepar.

“Apesar dessas dificuldades, a Copel é reconhecida pela Aneel como uma das empresas que consegue se mobilizar e atender os clientes mais rapidamente durante essas contingências”, disse Orfali.

NOVAS SUBESTAÇÕES – As principais obras em andamento neste ano compreendem a construção das subestações Morangueira, em Maringá, que será concluída ainda em 2024, e das unidades Bandeira, em Campo Mourão, e Cinturão Verde, em Cianorte, que serão entregues em 2025, além de novas redes, instalação de transformadores e aportes no Paraná Trifásico.

Somente a subestação Morangueira, que vai operar em 138 mil volts, recebe um investimento de R$ 44 milhões. Em Campo Mourão, a construção da subestação Bandeira totaliza R$ 59 milhões. Em Cianorte, a nova subestação Cinturão Verde soma R$ 49,1 milhões destinados.

Leia Também:  Municípios que recebem ICMS ecológico têm até 30 de abril para regularizar cadastro

Entre as obras de modernização e ampliação das subestações já existentes na Região Noroeste, destacam-se as melhorias em andamento na unidade Jardim Alvorada (de 138 mil volts), em Maringá. A obra está absorvendo R$ 24 milhões em investimentos.

Em Colorado, o valor aplicado para modernizar a subestação homônima, também de 138 mil volts, totaliza R$ 11 milhões. Há, ainda, obras de melhoria previstas para as subestações de 34,5 mil volts em Roncador, Moreira Sales, Jussara e Maria Helena, com aportes de R$ 1,5 milhão em cada.

Além do investimento em subestações, R$ 198,8 milhões estão sendo destinados a obras de média e baixa tensão. Esse segmento contempla a instalação de equipamentos de automação e modernização da rede, totalizando R$ 9 milhões, além de R$ 54,8 milhões destinados ao atendimento de solicitações específicas de consumidores.

As melhorias em média e baixa tensão também englobam os investimentos no Paraná Trifásico, que receberá um aporte de R$ 120,4 milhões para expansão da rede rural. Trata-se do maior programa de energia rural no país, pelo qual a Copel está ampliando e modernizando a infraestrutura elétrica no campo.

As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Fase macrorregional dos Jogos da Juventude começa nesta sexta-feira em quatro cidades

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Paraná envia 10 mil cestas básicas às famílias gaúchas impactadas pela enchente

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA