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Com 6 mil mulheres contratadas, Paraná teve 3º melhor resultado do País em janeiro

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O Paraná criou 6.475 novos postos de trabalho para as mulheres no primeiro mês de 2024, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O avanço chega a 294% em comparação com janeiro de 2023, quando 1.644 novos empregos foram ocupados por elas. O número de empregos para esse público foi o terceiro melhor de todo o País, atrás apenas de São Paulo (10.279) e Santa Catarina (8.253).

O saldo de novos empregos foi maior para as as trabalhadoras entre 18 e 24 anos (2.841). Mulheres entre 25 e 29 ocuparam 340 vagas. Outro destaque ficou com as faixas etárias acima dos 30 anos, que somaram 2.236 novos empregos: foram 1.000 vagas ocupadas por mulheres entre 30 e 39 anos, 988 para trabalhadoras com idade entre 40 e 49 anos, e 248 para mulheres entre 50 e 64 anos.

Os setores que mais abriram novas vagas de emprego para mulheres foram o de Serviços (5.334), Indústria (1.985), Agropecuária (207) e Construção Civil (154). No setor do Comércio, foi registrado um saldo negativo de 1.205 postos. 

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As trabalhadoras com ensino médio completo representaram 74% de todos os empregos gerados em janeiro, com 4.780 novos postos. Em termos de escolaridade, também tiveram mais acesso ao mercado de trabalho mulheres com fundamental completo (661), superior completo (558) e superior incompleto (258). Na sequência, aparecem as mulheres com fundamental incompleto (167) e analfabetas (102). 

Para o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o Paraná tem posição de destaque nacional em empregos ocupados por mulheres. Em 2023, com 38.932 contratos de trabalho entre mulheres e empresas, o Paraná liderou a empregabilidade feminina no Sul do País. O Paraná tem também a maior paridade salarial na região. Em 2021, as trabalhadoras paranaenses receberam, em média, 87,8% da renda média dos homens, superando os índices do Rio Grande do Sul (85%) e Santa Catarina (83,7%).

“O Governo do Estado vem oferecendo muitas oportunidades de emprego e renda para mulheres, que vão desde emprego com carteira assinada até cursos de empreendedorismo e crédito para abertura do próprio negócio. E isso reflete nesse movimento e no orçamento das famílias“, destacou.

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CAGED  Os dados gerais do Caged, envolvendo todos os segmentos de trabalhadores mostraram que o Paraná foi o quarto estado que mais gerou empregos formais no mês de janeiro. Foram 20.198 novas vagas no primeiro mês de 2024. O saldo de vagas representa a diferença dos 166.747 trabalhadores admitidos em relação aos 146.549 que foram desligados de suas funções no período. Com isso, o Paraná ficou atrás somente de São Paulo (38.499), Santa Catarina (26.210) e Rio Grande do Sul (20.810).

Confira AQUI  o resultado de empregos para mulheres por estados em janeiro.  AQUI pode ser conferida a ocupação de vagas por setores, escolaridade e faixa etária.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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