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Com 137,7 mil pessoas a mais, RMC chega a 3,6 milhões de habitantes em 2024

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A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ganhou 137.670 habitantes nos últimos dois anos, chegando a uma população estimada de 3.697.928 pessoas em 2024 (eram 3.559.366 em 2022). É o que mostram as estimativas divulgadas nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos os 29 municípios da RMC tiveram crescimento populacional na comparação com os dados do Censo 2022.

Oitava maior cidade brasileira, Curitiba foi também a que mais cresceu no Paraná, com 55.507 habitantes a mais e uma população estimada de 1.829.225 pessoas neste ano. São José dos Pinhais foi a segunda na RMC que mais cresceu: são estimados 16.016 novos habitantes, somando uma população de 345.644 pessoas.

Já Fazenda Rio Grande, que tinha sido a cidade com o maior crescimento habitacional do Estado na comparação com o Censo 2010, pode ter ganho 12.633 residentes a mais e chegou a 161.506 habitantes, ultrapassando Araucária como a quarta mais populosa da RMC. E pela primeira vez, chegou ao top 10 entre os maiores municípios paranaenses.

O diretor-presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), Gilson Santos, destaca que os dados populacionais ajudam no planejamento das políticas públicas para a região. “É muito importante ter esses dados atualizados no momento em que a Governo do Estado, por meio da Amep, está desenvolvendo o novo Plano Diretor da Região Metropolitana de Curitiba. Estamos com o PDUI em curso e são informações relevantes para que possamos, de forma muito fidedigna, trabalhar nesse planejamento futuro”, afirma.

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Mesmo com o avanço populacional em Curitiba, pela primeira a população das demais cidades superou o número de habitantes da Capital, com os outros 28 municípios somando uma população estimada de 1.868.703 habitantes, quase 40 mil a mais que Curitiba. “É um fenômeno que demonstra que, ao longo dos últimos anos, os municípios do entorno cresceram mais que a própria Capital”, ressalta.

UM TERÇO – Praticamente um terço dos paranaenses vivem na RMC. A população estimada do Paraná é de 11.824.665 habitantes, segundo o IBGE, sendo a maior do Sul e a quinta maior do País. A população do Estado variou 3,32% em relação ao Censo 2022, que apontava 11.444.380 pessoas residentes no Estado.

A Capital concentra 49% da população da RMC, e outros oito municípios têm mais de 100 mil habitantes. São José dos Pinhais é a segunda mais populosa, seguida por Colombo (240.720), Fazenda Rio Grande (161.506), Araucária (160.038), Campo Largo (142.695), Pinhais (131.199), Piraquara (124.934) e Almirante Tamandaré (124.788).

Na sequência estão Campina Grande do Sul (49.971), Lapa (45.857), Rio Branco do Sul (39.307), Itaperuçu (32.890), Rio Negro (31.992), Campo Magro (31.555), Mandirituba (28.761), Quatro Barras (25.109), Contenda (19.827), Quitandinha (18.823), Tijucas do Sul (18.279), Cerro Azul (16.240), Piên (14.179), Balsa Nova (13.871), Bocaiuva do Sul (13.804), Agudos do Sul (10.646) e Campo do Tenente (7.666).

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Na outra ponta, três municípios do Vale do Ribeira são os que têm o menor número de habitantes na RMC. A população estimada de Doutor Ulysses é de 5.773 pessoas, a de Tunas do Paraná é de 6.302 pessoas e a de Adrianópolis 6.327 habitantes.

ESTIMATIVAS — As Estimativas da População foram calculadas com base nas Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2024, e nos totais populacionais dos municípios enumerados pelos Censos Demográficos 2010 e 2022. 

“As populações recenseadas nos municípios nos dois últimos Censos foram ajustadas e serviram de base para o estabelecimento da tendência de crescimento da população para as Estimativas da População até a data de referência, em 1º de julho de 2024”, explica o gerente de Projeções e Estimativas Populacionais do IBGE, Marcio Minamiguchi. “A cada ano são incorporadas nas estimativas municipais de população as alterações de limites geográficos que porventura aconteçam entre os municípios”.

Confira o comparativo entre 2022 e 2024 nas cidades da RMC AQUI .

Fonte: Governo PR

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Combate ao bullying: alunos de colégio estadual criam música e videoclipe para conscientização

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Por meio da música, estudantes e professores do Colégio Estadual Inêz Vicente Borocz, em Curitiba, encontraram uma forma criativa de lembrar o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola – 7 de abril. Elaborada pela comunidade escolar, a canção “Bullying Não” ganhou um videoclipe, inteiramente gravado e editado no colégio. A produção está disponível no YouTube.

A rima pede paz e respeito: “O meu nome é futuro, presente da nação; eu sou de vários credos e digo bullying não! Eu sou de várias raças e você é meu irmão; posso ser diferente, e digo bullying não!”

A ação foi idealizada em setembro do ano passado pelo professor Elias Antonio Bueno, que atua na escola como pedagogo e participa do Grupo de Estudos Formadores em Ação sobre Clima Escolar, iniciativa promovida pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR).

No contexto da campanha Setembro Amarelo, o docente propôs aos estudantes do colégio que unissem música e criatividade com a conscientização sobre o combate ao bullying. Os alunos abraçaram a ideia e participaram ativamente da composição da letra. “Eles lançaram frases sobre o assunto, como se fosse uma tempestade de ideias, e fizeram cartazes. Desse material, nasceu a letra. E alguns talentos que temos na escola, como alunos músicos e cantores, nos ajudaram com arranjo e harmonia na parte musical”, contou Bueno.

Professores de Arte e Computação Gráfica auxiliaram os alunos com a gravação da música e a produção do videoclipe, que rapidamente se espalhou na comunidade escolar. Conforme o pedagogo, a ação contribuiu para reduzir o bullying entre estudantes no colégio. “Com autorização da direção, colocamos a música no intervalo e nas trocas de aula. Eu senti que houve um impacto na escola. Foi uma ação sensacional que deu muito certo e teve o envolvimento dos estudantes”, relatou o pedagogo.

O estudante Daniel Schwebel, do 2º ano do Ensino Médio, concorda. O jovem tecladista participou da elaboração da partitura e da instrumentalização da música, além de ser um dos vocalistas. Para ele, o objetivo da ação foi alcançado. “Com a música, deu para perceber uma redução no bullying. O colégio é bem inclusivo e tem pessoas com Síndrome de Down, autismo, pessoas em cadeiras de rodas, entre outros. E é importante combater o bullying porque, ao praticá-lo, você acaba com a autoestima da pessoa”, opinou o aluno.

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Também assinam a composição da música e a atuação no videoclipe os estudantes do 3º ano do Ensino Médio Adria Emilia, Agatha Barbosa, Amanda Vieira, Beatriz Campos, Camille Victoria, Gabrielle Moreira, Manuella de Bona, Maria Clara, Maria Marciniak, Maria Siqueira, Natallielly Rodrigues, Thifany Rodrigues e Wallace Davi. Os professores Kathelen Guerra, Jorge Fontana e Taináh Nisimura participaram da orientação do projeto.

Nesta segunda-feira (7), Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, a canção foi apresentada ao vivo durante o intervalo das aulas no colégio. Futuramente, conforme Elias, novas composições podem surgir. “Demos continuidade ao projeto, e estamos trabalhando o tema em sala de aula, com a ajuda dos professores. Além disso, temos ensaiado para, quem sabe, a elaboração de uma nova música, ou um novo ritmo”, afirmou.

AÇÕES PERMANENTES – Responsável pelas mais de 2 mil escolas estaduais do Paraná, a Seed-PR desenvolve ações contínuas e permanentes de prevenção ao bullying, às violações de direitos e às violências no ambiente escolar.

Destaca-se, por exemplo, o Grupo de Estudos Formadores em Ação: Clima Escolar, que já atendeu mais de 10 mil profissionais da rede estadual. A formação continuada ofertada a professores, pedagogos e diretores busca melhorar a convivência, a escuta empática e o diálogo no ambiente pedagógico.

Outro exemplo é o Projeto Escola Escuta, lançado pela Seed-PR em 2022 com o objetivo de promover acolhimento e diálogo com os estudantes. Por meio da iniciativa, mais de 5 mil professores e pedagogos já foram capacitados para oferecer apoio social e emocional aos alunos da rede estadual.

Além disso, a Seed-PR orienta as escolas e Núcleos Regionais de Educação (NRE) para a realização de campanhas de prevenção ao bullying, bem como a participação em redes de proteção de crianças e adolescentes. Desde o início do mês, diferentes NRE têm promovido ações no contexto do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola.

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No Noroeste do Estado, por exemplo, foram promovidas palestras e atividades interativas em colégios de Loanda, Santa Isabel do Ivaí e Diamante do Norte. Já no Colégio Estadual Paraná, em Loanda, uma campanha de combate ao bullying ocorre desde 2024 e tem registrado resultados positivos no clima escolar. Todas as ações recebem apoio do NRE de Loanda.

No Centro-Oeste, o NRE de Goioerê tem se destacado com uma ação abrangente promovida pela equipe multiprofissional do núcleo, que inclui assistentes sociais, psicólogos e pedagogos. Em andamento, a proposta de intervenção alcança diferentes escolas e inclui ações direcionadas a estudantes, professores e pais ou responsáveis dos alunos.

Já o NRE de Dois Vizinhos, no Sudoeste, mantém uma campanha de escuta ativa e apoio às direções escolares desde 2024. A iniciativa, também elaborada pela equipe multiprofissional do núcleo, já alcançou 13 escolas da região, classificadas como prioritárias no âmbito do combate ao bullying.

DIA NACIONAL – O Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola foi instituído pela Lei Federal nº 13.277/2016, devido ao crescente reconhecimento dos impactos negativos do bullying no ambiente escolar. A data se refere à memória do massacre de Realengo, que deixou 13 pessoas mortas em uma escola no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 2011 – investigações posteriores indicaram que o autor do ataque foi vítima de bullying na infância.

De acordo com o projeto da lei que instituiu a data, o combate ao bullying e às complexas causas sistêmicas da violência requer o envolvimento de educadores, pais, alunos e do conjunto da sociedade, uma vez que a educação é produzida, também, em ambientes externos às instituições de ensino.

Conforme o texto, configura bullying qualquer ato de violência intencional e repetitivo contra pessoa indefesa, que pode causar danos físicos e psicológicos. O termo “bullying” surgiu do inglês “bully”, que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.

Fonte: Governo PR

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