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CGE reúne municípios para ciclo de orientações sobre controle da gestão pública

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A Controladoria-Geral do Estado (CGE) reuniu, nesta terça-feira (23), prefeitos e responsáveis pelo controle interno de municípios paranaenses com o objetivo de melhorar a gestão pública em todo o Estado. Eles fazem parte do Controla Paraná, que já tem adesão de mais de 180 prefeituras. No encontro, conheceram a estrutura da CGE e receberam orientações sobre condutas vedadas durante o ano eleitoral.

O Controla Paraná foi criado como instância de debate e discussão sobre mecanismos de controle da gestão pública. Por meio dele, prefeituras podem buscar esclarecimento sobre quaisquer das atividades desenvolvidas na CGE: controle interno, auditoria, transparência e controle social, ouvidoria, corregedoria, observatório da despesa pública e Compliance.

“É um fórum de discussão muito importante para aprimorar a gestão pública. É só através da troca de boas práticas que vamos construir um Estado ainda mais transparente e eficiente, com segurança jurídica e institucional. Buscamos difundir as atividades de controle e a importância delas para uma gestão responsável”, detalhou Luciana Silva, controladora-geral do Estado.

A missão do Controla Paraná é proporcionar um ambiente transparente e democrático de troca de conhecimentos e de melhores práticas. Dessa forma, o envolvimento de um município no combate à corrupção e no controle das contas públicas pode servir de exemplo e estímulo para outras prefeituras.

No encontro, a controladora-geral também anunciou as próximas reuniões técnicas regionais do grupo e divulgou o II Congresso de Governança Pública da CGE-PR, marcado para 25 e 26 de julho. “Será um grande evento, com o tema ética e transformação digital, para o qual traremos especialistas no tema”, contou Luciana.

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ELEIÇÃO O assunto que mais chamou a atenção de prefeitos e gestores presentes na reunião foi a explanação do procurador Adnilton José Caetano, da Procuradoria-Geral do Estado. Ele abordou as condutas vedadas a gestores em ano eleitoral, com foco em abuso político ou de autoridade, econômico e dos meios de comunicação.

“Para serem considerados como abusos, os atos devem ser suficientes e capazes de alterar ilicitamente a percepção do eleitor”, explicou o procurador. “As redes sociais, como regra, não são caracterizadas como meios de comunicação, mas não estão imunes à aplicação da lei. Uma divulgação em massa, por exemplo, pode caracterizar abuso do poder econômico ou do poder político”.

A fala de Caetano veio no momento certo, de acordo com o prefeito de Santa Helena, Evandro Miguel Grade, devido aos cuidados redobrados com a legislação neste ano. “Esse tipo de reunião é fundamental. Os municípios precisam trabalhar com austeridade para não ter surpresas”, avaliou.

MUNICÍPIOS – Grade considera o Controla Paraná como uma instância de apoio e proteção aos prefeitos. Segundo ele, Santa Helena evoluiu muito em controle interno e auditoria, mas ainda há mais a aprender. “Quem ganha são os municípios, a população. Os prefeitos dependem de suas equipes e, se alguém errar, o prefeito também paga o preço. Por isso, é importante dar atenção especial para eventos como este da CGE”, ressaltou.

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O prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, afirmou que o controle é importante para a gestão pública, mas que a atividade não pode “sufocar” a administração. “Esses debates são úteis para que possamos compreender o limite e a atuação de cada um desses atores. Toda vez que um prefeito participa de uma ação como essa, começa a entender o lado da sociedade, da gestão que tem que realizar, e da legalidade a ser cumprida”, resumiu.

Elizangela Almeida, controladora-geral de Sarandi, também participou do evento, que enxerga como oportunidade de estreitamento de laços entre municípios e a Controladoria-Geral do Estado. “Todas as coordenadorias que conhecemos hoje fazem parte do nosso município. A CGE que é nossa referência, e através da rede de controle vamos alcançar nosso objetivo, que é melhorar cada vez mais o serviço público”, complementou.

PARTICIPAÇÃO – Também participaram do encontro os prefeitos de Santa Amélia, Antonio Carlos Tamais, e de Vitorino, Marciano Vottri; e o controlador-geral do município de Curitiba, Daniel Falcão. Estavam presentes, ainda, mais de 60 profissionais que trabalham nas áreas de controle interno de municípios de todas as regiões do Estado.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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