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CGE apresenta sistema da Ouvidoria do Paraná em evento nacional

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As medidas de proteção ao denunciante adotadas pela Ouvidoria, vinculada à Controladoria-Geral do Estado (CGE), foram premiadas no VI Concurso de Boas Práticas da Rede Nacional de Ouvidorias. A iniciativa paranaense ganhou corpo e foi apresentada nesta terça-feira (29) em evento online da Controladoria-Geral da União (CGU) com os primeiros lugares das categorias avaliadas.

A Ouvidoria venceu na categoria “Promoção de mecanismos de tratamento de manifestação e de proteção ao denunciante de boa-fé”, que promove mecanismos de proteção previstos para o denunciante, além de inovações legislativas.

O coordenador da Ouvidoria, Yohhan Souza, explicou que mais de 80 ouvidorias setoriais distribuídas em órgãos e entidades do Governo do Estado compõem a rede paranaense e atendem, em média, 300 a 400 demandas diárias.

“Cada integrante da equipe da coordenadoria tem a responsabilidade de monitorar algum aspecto ou natureza de denúncias, para que possamos mapear as demandas e anteciparmos à administração possíveis problemas. A ouvidoria é ferramenta de gestão”, afirmou.

No Paraná, a Ouvidoria-Geral organizou um núcleo de informações estratégicas, formado por servidores que avaliam todas as denúncias, possível corrupção, desvio de conduta, assédio moral e sexual ou qualquer denúncia que necessite de atenção e providência imediata dos gestores. Com isso, constatou-se a necessidade de aumentar a proteção ao denunciante, consolidada no Decreto 7.791/2021.

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O documento, entre outras regulamentações, estabelece formas de proteção à identidade do denunciante, possibilitando autorização temporária para teletrabalho ou transferência de ambiente laboral. Toda pessoa que registrar manifestação na Ouvidoria pode escolher ser identificado, ser anônimo ou ter a identidade sob sigilo. A inovação está no último caso em que o nome do denunciante é preservado na tramitação da denúncia.

Os critérios usados pela comissão julgadora foram: criatividade e inovação; custo-benefício; impactos da iniciativa/contribuição para a efetividade; simplicidade e replicabilidade. Todos os membros da comissão eram servidores ou empregados de ouvidorias públicas, com conhecimento acerca do tema.

A coordenadora-geral de Articulação Institucional, da Ouvidoria-Geral da União, Luciana Seabra, elogiou a iniciativa e ressaltou a importância da normatização para a proteção do cidadão. “É inspirador. Acredito que esse decreto possa servir como base para outras ouvidorias”, disse. Mais de 100 pessoas participaram do evento online, que está disponível no canal da CGU no YouTube.

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OUTROS PRÊMIOS – O Programa CGE Itinerante também foi premiado e ficou em segundo lugar na sua categoria: “Fomento à participação e ao controle social pelas populações em situação de vulnerabilidade”. O concurso foi criado para estimular, reconhecer e premiar iniciativas públicas em todos os níveis da Federação.

“A CGE, além das atividades de controle interno e correição, tem a reponsabilidade de ser a ponte entre a população e a administração estadual. Esse reconhecimento nos estimula a aprimorarmos cada vez mais nossa atuação na construção de um Estado mais ético e eficiente”, afirmou a controladora-geral do Estado, Luciana Silva de Azevedo.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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