NOVA AURORA

PARANÁ

Censo 2022: proporção de pretos e pardos cresce no Paraná e chega a 34,3%

Publicado em

A população de pessoas autodeclaradas pretas e pardas cresceu no Paraná, de acordo com os dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegando a 34,3% do total da população do Estado. Em 2010, quando foi realizado o levantamento anterior, aqueles que se declaravam pretos ou pardos, somados, eram 28,3%.

No Censo, a definição de raça e cor é feita por meio de autodeclaração. Os entrevistados dizem ao entrevistador se eles se consideram brancos, pretos, pardos, amarelos ou indígenas.

Ao todo, os dados do IBGE apontam que, atualmente, de uma população total de 11,44 milhões de pessoas, o Paraná tem 7,38 milhões de residentes que se declaram brancos, 3,44 milhões pardos, 485 mil pessoas pretas, 100 mil amarelas e 28 mil indígenas.

Na distribuição proporcional por raças e cores, isso representa que o Estado tem 64,6% de brancos, 30,1% pardos, 4,2% pretos, 0,9% de amarelos e 0,2% indígenas.

CRESCIMENTO – Os dados representam um aumento nos números absolutos de 999,8 mil brancos, 819,6 mil pardos, 45,8 mil pretos e 2 mil indígenas. Apesar da população total do Estado ter aumentado no período, a população autodeclarada amarela teve queda de 22,9 mil pessoas.

Leia Também:  Incentivos Fiscais 2024: BRDE abre prazo de inscrições para projetos no Sul do Brasil

Em relação ao Censo de 2010, a população do Paraná que se declara preta foi a que apresentou maior aumento proporcional, com crescimento de 46,8%. Na sequência, o segundo maior aumento foi da população parda, com crescimento de 31,3%.

Os dados apontam também que o número de pessoas brancas no Estado aumentou 9,6% e de indígenas, 8%. Entre os amarelos, a queda foi de 18,6%.

REGIÃO SUL – Em comparação com outros estados do Sul do Brasil, o Paraná é o que tem a maior proporção de pardos e de amarelos. Enquanto 30,1% dos residentes do Paraná se declaram pardos, em Santa Catarina são 19,2% e no Rio Grande do Sul são 14,7%.

Em relação às pessoas amarelas, o Paraná tem 0,9% que se declaram desta forma, enquanto em Santa Catarina são 0,2% e no Rio Grande do Sul, 0,1%.

O Paraná apresenta também a menor proporção de pessoas autodeclaradas brancas da região, com 64,6%, enquanto Santa Catarina tem 76,3% e Rio Grande do Sul 78,4%.

Leia Também:  Estados do Sul e Sudeste vão compartilhar dados das Polícias Científicas

AMARELOS – Apesar da queda na proporção de pessoas que se autodeclaram como amarelas, o Paraná mantém a segunda maior população absoluta e proporcional desta cor em todo o País. São 100 mil amarelos, que representam 0,9% de todo o Estado. Os números só são menores que de São Paulo, que tem 513 mil amarelos, representando 1,2% de toda a população estadual.

Os dados do IBGE apontam que o Paraná também tem a cidade em que proporcionalmente mais residem pessoas amarelas em todo o País. Assaí, na região Norte do Estado, tem 11,5% do total de sua população autodeclarada amarela.

BRASIL – De acordo com o Censo, pela primeira vez o Brasil registrou mais pardos do que brancos. São 92 milhões de pardos, 88,2 milhões de brancos, 20,6 milhões de pretos, 1,2 milhão de indígenas e 1 milhão de amarelos.

Proporcionalmente, isso significa que 45,3% dos brasileiros são pardos, 47,7% brancos, 7,6% pretos, 0,6% indígenas e 0,4% amarelos.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Graciosa está liberada; novo cronograma prevê fechamentos à noite nos próximos dias

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Fundação Araucária e pesquisador da UEL conquistam 1º lugar no Prêmio Confap

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA