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BRDE aprova Plano de Ações sustentáveis e reitera compromisso com agenda verde

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) aprovou nesta semana um Plano de Ações sustentáveis para os próximos anos. Ele tem três eixos principais, além de transparência e informação, e 11 ações de curto, médio e longo prazos. A nova meta aproxima ainda mais o banco do seu compromisso com a sociedade e com um ambiente cada vez mais verde.

O primeiro eixo é relacionado a atividades e processos internos do BRDE, que deverá enfrentar o desafio de avançar sobre o projeto da Agenda Ambiental de Administração Pública (A3P). Neste eixo está prevista a melhoria do desempenho climático da organização nas emissões de gases, mas também aquisição de bens e produtos mais amigáveis com o clima, como o carro elétrico recentemente adquirido pelo BRDE.

O segundo eixo trata do apoio a projetos sociais por meio de leis de incentivo fiscal e atividades para o público desenvolvidas nos espaços culturais das agências. Nesse caso, foram agregados o Fundo Verde e Equidade, recentemente aprovado pelo BRDE. O terceiro eixo refere-se aos financiamentos do banco destinados a projetos verdes e sustentáveis, ao monitoramento climático dessas operações e mensuração da contribuição do BRDE para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Segundo o presidente do banco, Wilson Bley Lipski, com o plano o BRDE reafirma seu compromisso com a agenda ESG (ambiental, social e de governança, em português), e diversos aposta em instrumentos que darão efetividade à Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática da instituição.

“A partir desse novo posicionamento do BRDE, atuaremos no desenvolvimento na região Sul com projetos vinculados à sustentabilidade e proteção da água, prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade, mitigações e adaptações às mudanças climáticas, transição para economia circular, agropecuária sustentável e equidade, e inclusão econômica e cidadã”, explicou.

Entre as novas ações já em andamento estão o Banco Verde e o BRDE Labs, programa para acelerar o desenvolvimento de inovação na Região Sul que nesse ano seleciona startups cujos projetos estão relacionados aos ODS da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o diretor de Planejamento do BRDE, Otomar Vivian, a iniciativa dá efetividade aos princípios e diretrizes da instituição em relação a sua responsabilidade social, ambiental e climática. “O Plano de Ações reafirma nossa condição de organização signatária da Agenda 2030. É mais um passo no caminho de amadurecimento e aprofundamento da postura do BRDE enquanto Banco Verde”, destacou. Atualmente, 78% das operações de crédito contratadas pelo banco apresentam alinhamento com ao menos um dos 17 ODS.

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BANCO VERDE – O Banco Verde é uma iniciativa que estabelece alguns critérios para conceder crédito para projetos sustentáveis. Um deles trata a respeito da criação do Fundo Verde, que visa apoiar iniciativas privadas e a sociedade organizada, pautada no desenvolvimento socioambiental, por meio de edital de credenciamento. Há também uma análise diferenciada, com precificação específica para projetos que assumam o compromisso do carbono zero.

BRDE LABS – Em sua terceira edição nos três estados do Sul, o BRDE Labs foi criado para acelerar o desenvolvimento do ambiente de inovação em nível estadual, associado às necessidades dos ecossistemas locais, em acordo com as diretrizes dos governos estaduais de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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