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Imac apresenta projeto Passaporte Verde na COP27

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Durante a a 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), irá apresentar o projeto Passaporte Verde, que visa assegurar a rastreabilidade socioambiental e a qualidade da carne bovina produzida em Mato Grosso. 

A apresentação da proposta será na próxima quinta-feira (17). A COP27, realizada no Egito, segue até o dia 18 de novembro. 

Segundo o diretor técnico operacional do Imac, Bruno Andrade, a criação do projeto trata-se de uma ação do setor produtivo e público para eliminar o desmatamento ilegal de propriedades pecuárias, valorizar a biodiversidade, melhorar o balanço de emissões de gases do efeito estufa e garantir a inclusão social de pequenos e médios pecuaristas. 

Confome explica Andrade, o objetivo principal do Passaporte Verde é realizar a rastreabilidade dos animais desde o nascimento até o abate, em acordo com produtores, indústrias frigoríficas e o Estado.

A ação reúne diversos projetos desenvolvidos pelo Imac, em Mato Grosso, como o Programa de Reinserção e Monitoramento do Imac e o Observatório da Carne de MT. Além desses ainda  agrega a ação o Mapa do CAR, desenvolvido pelo Instituto Ação Verde. 

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Essa é a primeira edição da COP que o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) participa com mais efetividade, com apresentação de projetos, ações e trabalhos já desenvolvidos pela cadeia da carne.

Fonte: AgroPlus

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Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

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O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

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No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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