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Boletim agropecuário do Deral analisa projeção da Conab sobre a safra de grãos 23/24

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou nesta quinta-feira (08) redução na previsão da safra brasileira de grãos 2023/24, estimada agora em 299,7 milhões de toneladas. Isso representa uma queda de 6,3%, ou 20,1 milhões de toneladas a menos que o obtido no ciclo anterior. Comparativamente à perspectiva que se tinha em janeiro, a redução é de 2,2%, ou 6,6 milhões de toneladas a menos. Esses dados incluem o Paraná.

A soja é a principal cultura de verão no País. No relatório de janeiro da Conab, o prognóstico apontava para produção de mais de 155 milhões de toneladas. Agora o número baixou para 149 milhões. Esta redução aconteceu nos principais Estados produtores, Paraná e Mato Grosso, que sofreram bastante com o forte calor no período de formação da cultura.

A quebra estimada pela Conab no Paraná foi de aproximadamente 2,2 milhões de toneladas em relação ao levantamento de janeiro, projetando-se agora 19,4 milhões de toneladas para a safra 2023/24 – a Previsão Subjetiva de Safra (PSS) paranaense feita pelo Deral prevê 19,2 milhões. Para o Mato Grosso a estimativa é de 1,6 milhão de toneladas a menos, com eventual produção de 38,6 milhões de toneladas.

No Estado a colheita da soja avançou durante a semana, chegando a 1,4 milhão de hectares, ou 25% da área total estimada de 5,8 milhões de hectares. A região Oeste está mais adiantada, tendo colhido pelo menos 73% dos mais de 1 milhão de hectares plantados.

As informações confirmam a projeção divulgada em 25 de janeiro pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, e as expectativas do mercado, que têm como base as condições climáticas desfavoráveis. As informações apresentadas pela Conab estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 2 a 8 de fevereiro, elaborado pelo Deral.

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MILHO – Para o milho, segunda cultura com maior produção no verão brasileiro, a expectativa caiu de 117,6 milhões de toneladas para 113,7 milhões. Nesse caso a revisão tem como principal causa a menor expectativa de área total a ser plantada, com 8,2% a menos que o plantio do ciclo 2022/23, passando de 22,2 milhões de hectares para 20,4 milhões.

A projeção da Conab para o Paraná é de redução em 5,7% na área, somando-se todas as safras. De 2,8 milhões de hectares pode cair para pouco menos de 2,7 milhões. Com isso o órgão federal de abastecimento estima produção total de 16,3 milhões de toneladas, o que significa 11,7% a menos que os 18,5 milhões do ciclo anterior.

No campo, a área colhida da primeira safra praticamente dobrou em uma semana, alcançando 36% da área total de 291 mil hectares. Na semana anterior estava em 19%. Já a segunda safra teve avanço consistente no plantio e chegou a 32% da área total de 2,4 milhões de hectares.

FEIJÃO – O boletim do Deral também analisa a variação no preço do feijão preto e do carioca. A colheita da primeira safra atingiu 90% dos 113 mil hectares, mas a oferta de mais 156 mil toneladas não deve ser capaz de reverter a alta de 11% observada em janeiro no preço de ambos os feijões.

A expectativa é pela colheita da segunda safra, que no Paraná deve cobrir 305 mil hectares. Até agora foram semeados 50% da área. É um ciclo mais volumoso, com previsão de 608 mil toneladas. O desenvolvimento é essencial para a formação de preços, dado que o Paraná deve se manter como o principal produtor brasileiro.

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FRUTAS – Os dados da plataforma Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária, apontam variação positiva de 59,1% nos valores de exportação de frutas brasileiras, comparando-se 2014 e 2023. Se no ano passado foram vendidos US$ 1,3 bilhão, no início da série os valores chegaram a US$ 841,3 milhões. Em volumes, passou-se de 733,7 mil toneladas para 1,1 milhão no período analisado. O acréscimo foi de 51%.

Em importações, o Brasil comprou 607,5 mil toneladas em 2014, chegando a 573 mil toneladas no ano passado, queda de 5,7%. Os pagamentos decaíram 6,3%, passando de US$ 936 para US$ 877. Estes números endossam um ambiente superavitário nas transações financeiras para a fruticultura brasileira.

FRANGO, LEITE E SUÍNOS – O documento do Deral também reproduz dados do Agrostat referentes à exportação de frangos. O Paraná, que vendeu pouco mais de 2 milhões de toneladas e arrecadou US$ 3,7 bilhões, manteve a liderança nacional, respondendo por 41,7% das vendas e por 39,2% das receitas cambiais.

Sobre o leite, o boletim destaca uma pequena recuperação do preço pago ao produtor. Em janeiro o valor médio chegou a R$ 2,15, contra R$ 2,13 em dezembro, repetindo o que tinha sido pago em novembro de 2023, mas ainda abaixo dos R$ 2,58 de janeiro do ano passado.

Os preços médios dos principais cortes de suínos no varejo tiveram queda de 5,5% no primeiro mês do ano. A maior redução foi no lombo desossado, que saiu de R$ 24,98 para R$ 23,04 (-7,7%).

Fonte: Governo PR

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Turismo religioso é o terceiro segmento com maior oferta de atrativos no Paraná

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A busca pela fé e a espiritualidade tem levado cada vez mais brasileiros a locais considerados sagrados. Ponto para o Paraná, que conta com vasta oferta de atrativos ligados ao turismo religioso. O segmento é um dos mais procurados por viajantes no Estado e o terceiro com o maior número de atrativos, atrás apenas do turismo cultural e do ecoturismo.

Os dados foram apresentados pela Secretaria de Estado do Turismo (Setu-PR) durante o 7º Fórum Paranaense de Turismo Religioso, em Foz do Iguaçu (Oeste), que seguem com atividades até esta quinta-feira (10).

Dos 2.150 atrativos catalogados em todo o Estado, 494 são religiosos e estão distribuídos por todas as regiões. Um painel do mapeamento da oferta turística do Paraná também foi apresentado aos participantes do fórum, com objetivo de mostrar em detalhes os atrativos, levando em conta os segmentos de oferta e a aderência ao mercado.

“O segmento religioso é um dos mais importantes ao Estado, porque ele não envolve apenas o conhecimento das diversas expressões da fé, abrangendo também a cultura, gastronomia, arquitetura, história e muitos outros componentes que sustentam o turismo religioso. A grande oferta de atrativos traz retorno positivo ao setor, criando empregos, gerando renda e dando destaque aos municípios”, disse Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo.

O Fórum de Turismo Religioso é promovido pelo Comitê Interinstitucional do Turismo Religioso do Paraná, gerenciado pela Secretaria de Estado do Turismo (Setu-PR), com apoio de outras organizações.

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Ao longo da programação, que teve início na terça-feira (8), foi ofertada uma série de visitas guiadas por atrativos religiosos do município, passando pelo islamismo, budismo, cristianismo e pelas religiões de matriz africana.

Com sede principal na Mesquita Omar Ibn Al Khattab, é a primeira vez que o Fórum Paranaense de Turismo Religioso é realizado em local de matriz islâmica. Além dos diversos atrativos turísticos de lazer e entretenimento, Foz do Iguaçu possui 450 locais de culto, entre mesquitas, igrejas, templos e terreiros, o que faz da cidade uma referência no assunto.

OUTROS EXEMPLOS – Durante o painel, também foram apresentados outros destinos paranaenses que registram crescimento na busca e nas atividades ligadas ao segmento. Itaipulândia, também no Oeste, recebeu mais de 90 mil fiéis em 2024, um aumento de 124% na comparação com 2019. A cidade possui a maior estátua de Nossa Senhora Aparecida no Sul do País, com 26 metros de altura. Itaipulândia também integra a Rota da Fé, que compreende os municípios de Entre Rios do Oeste, Santa Helena, Missal e Medianeira.

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Lunardelli, no Norte do Paraná, é outro destino turístico religioso consolidado. O município, com pouco mais de 5 mil habitantes, recebe cerca de 400 mil turistas por ano para visitas aos atrativos, como o Santuário Santa Rita de Cássia e a Gruta Santa Rita. Também foi palco do 6º Fórum Paranaense de Turismo Religioso, em 2024.

PROGRAMAÇÃO – Nesta quinta-feira (10) o fórum encerra as atividades com uma extensa programação. Pela manhã com uma série de debates na Mesquita, rodadas de negócio no período da tarde na Catedral e Show de encerramento com a Banda Rosa de Saron, no Gramadão da Vila A, a partir das 19h. A entrada para o show é gratuita, mas sugere-se a doação de um quilo de alimento não perecível que será destinado ao projeto Sesc Mesa Brasil.

Para o coordenador do Comitê Interinstitucional do Turismo Religioso do Paraná, Eliseu Rocha, o Estado já percebeu a importância do segmento e vem se estruturando a cada dia. “O fórum é importante para o fortalecimento do setor, principalmente porque promove a capacitação, a qualificação e a promoção das atividades e rotas do turismo religioso. Estamos mapeando a oferta turística em todo o Paraná e contribuindo para a geração de emprego e renda”, comentou.

Fonte: Governo PR

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