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Atletas apoiadas pelo Estado se destacam no mundial de ginástica rítmica, em Milão

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A Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, disputada em Milão, na Itália, contou com a participação das atletas paranaenses Nicole Pircio e Maria Eduarda Alexandre, bolsistas do programa Geração Olímpica e Paralímpica (GOP), do Governo do Estado. A participação das meninas no mundial, neste sábado (22), foi um dos destaques do esporte paranaense neste fim de semana. Outras atrações foram a primeira fase dos Jogos Abertos do Paraná, disputada em 12 cidades do Interior, e o Festival de Mini-Handebol, em Curitiba.

Nicole e Maria Eduarda foram contempladas em cinco edições do Geração Olímpica Paralimpica que é o maior programa em nível estadual de incentivo ao esporte na modalidade bolsa-atleta e conta com o patrocínio exclusivo da Copel. Com as maiores notas de 2024, o conjunto brasileiro formado por Duda Arakaki, Victoria Borges, Deborah Medrado, Sofia Pereira e Nicole Pircio conseguiu somar 71,500 pontos e faturar a prata. A pouco mais de um mês para as Olimpíadas de Paris, as brasileiras só ficaram um décimo atrás das chinesas, atuais vice-campeãs mundiais. 

Na categoria individual geral, Maria Eduarda Alexandre ficou dentro do top-10 pela primeira vez na carreira. Ela se tornou a primeira brasileira a ultrapassar a marca dos 130 pontos (com 130.100)  na história das Copas do Mundo. “A Maria é uma grande revelação do nosso país, atendendo a todas as expectativas, juntamente com a treinadora dela, Solange, que vem fazendo um trabalho fenomenal”, afirma Dayane Camillo, duas vezes finalista do conjunto de ginástica rítmica dos Jogos Olímpicos e bicampeã dos Jogos Pan-americanos.

Segundo a ex-ginasta, o incentivo do Governo do Paraná à modalidade foi fundamental para o sucesso nos últimos anos. “A ginástica rítmica vem crescendo muito com a ajuda do Proesporte e do Geração Olímpica e Paralímpica, e isso é formidável na preparação de uma grande atleta”, enfatiza Dayane. Ela lembra que o Paraná já tem duas representantes com passaporte carimbado para a França – além de Nicole, que está no conjunto, Bárbara Domingos estará competindo no individual em Paris.

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APOIOS – O Programa de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte), citado por Dayane, permite que o contribuinte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destine parte do valor a recolher para projetos esportivos credenciados pela Secretaria do Esporte. Somando os cinco editais já lançados, o investimento do Estado soma R$ 78 milhões. Foram R$ 2 milhões no primeiro edital (2018), R$ 8 milhões para o segundo (2019), R$ 9 milhões para o terceiro (2020) e R$ 9 milhões para o quarto edital (2022). No final do ano, o Governo do Estado R$ 50 milhões do quinto edital se destinam a projetos que serão desenvolvidos entre 2024 e 2025.

Já o Geração Olímpica e Paralímpica recebeu R$ 5,2 milhões na sua 12ª edição, em 2024. Com isso, o programa concedeu 1.276 bolsas a atletas e técnicos nas categorias atleta de base e estudantil, atleta nacional, atleta internacional, atleta olímpico ou paralímpico. Desde que foi criado, há 12 anos, o Geração Olímpica e Paralímpica soma mais de 15 mil bolsas ofertadas, com investimentos de R$ 50 milhões. Foram atendidos 8,2 mil atletas e técnicos.

JOGOS ABERTOS DO PARANÁ – Mais de 12,1 mil atletas, de 251 cidades, disputaram de sexta-feira a domingo (21 a 23) a primeira parte da fase regional dos JAPS, competição que tem como principal característica reunir diferentes gerações: a idade mínima é 17 anos e não existe limite de idade máxima para participação.

Promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Esporte (SEES), os JAPs contam com o apoio das prefeituras dos municípios-sede da competição. Neste ano, são sedes das duas regionais as cidades de Campo Largo, Imbituva, Ribeirão do Pinhal, Porecatu, Terra Rica, Loanda, Goioerê, Guaraniaçu, Chopinzinho, Laranjeiras do Sul, Marechal Cândido Rondon e Borrazópolis.

A segunda parte da regional será realizada de quinta a domingo (27 e 30 ), nestes mesmos municípios, e definirá os classificados para a fase macrorregional, que acontece entre 29 de agosto e 1º de setembro em Guaratuba, Cornélio Procópio, Engenheiro Beltrão e Medianeira. A final está marcada para acontecer em dois fins de semana no mês de novembro (21 a 24 e 28 a 30), em Apucarana, no Vale do Ivaí.

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Richarde Salvador, da SEES, supervisor regional dos Jogos Abertos do Paraná, afirma que esta fase inicial foi muito positiva. “Foi um sucesso, esperamos agora o próximo fim de semana, em que retornamos com as quartas de final em algumas modalidades, semifinal e final para outras”, disse ele. Os resultados da fase regional podem ser acompanhados no aplicativo da Paraná Esporte, que divulga as informações dos jogos em tempo real e está disponível no Google Play e na Apple Store.

Cronogramas completos, boletins, informativos, resultados e classificações podem ser conferidos AQUI

FESTIVAL DE MINI HANDEBOL – Também no sábado (22), o Complexo Esportivo Tarumã, pertencente ao Governo do Estado, recebeu o Festival de Mini-Handebol, organizado pela Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, com apoio da SEES. Mais de 500 crianças participaram da atividade, que teve como objetivo difundir a modalidade em Curitiba, além de ser um evento que proporciona condições e experiências variadas, dispensando treinamentos rígidos, táticas ou placares de jogos.

O Projeto de Iniciação Esportiva E+E=10 (Escola + Esporte) oferta atividades sistemáticas para crianças e jovens na faixa etária de 06 a 17 anos no contra turno escolar. “Essa parceria mostra a importância dos esforços do Governo do Estado e da Prefeitura, em uma cooperação técnica preocupada com a difusão de uma modalidade tão importante como é o handebol”, afirma Clésio Prado, diretor de Fomento e Promoção do Esporte da SEES.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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