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Após aumento de 15% no transporte de líquidos, Porto se prepara para novas demandas

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Em 2022, o Porto de Paranaguá recebeu 84 navios de líquidos a mais que em 2021 – 627 e 543, respectivamente. O aumento na atracação das embarcações que atendem o segmento foi de 15%. O crescimento na movimentação deste tipo de carga nos portos do Paraná foi a mais significativa e por isso há um planejamento para atender essa demanda progressiva.

Nos 12 meses do ano passado foram 8.719.731 toneladas de granéis líquidos carregados e descarregados pelo Porto de Paranaguá. O volume é 10% maior que o alcançado em 2021, com 7.948.839 toneladas.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destaca que, apesar do segmento representar apenas 15% da movimentação geral dos portos do Paraná, o crescimento entre as cargas líquidas foi o mais expressivo.

“A alta da demanda do setor dos granéis líquidos tem sido gradativa e estamos nos preparando para atender essa necessidade futura do mercado”, disse.

Como destaca o executivo, uma área com cerca de 85 mil metros quadrados, voltada para os granéis líquidos no Porto de Paranaguá, vai a leilão na B3, a bolsa de valores do Brasil, no próximo dia 24 de fevereiro.

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“A PAR50 prevê investimentos da ordem de R$ 338 milhões para ampliar ainda mais a movimentação e armazenagem dos líquidos no Paraná”, afirma Garcia.

De 2019 a 2022, o aumento registrado no volume de líquidos movimentados pelo Porto de Paranaguá é de 26%. Em 2019, foram 2,6 milhões de toneladas desses granéis. Em 2020, 7,6 milhões.

SEGMENTO – No Porto de Paranaguá são quatro berços dedicados aos navios de líquidos – dois no píer público e outros dois no terminal de uso privativo da empresa Cattalini. Pelo píer público, em 2022, houve 288 atracações (11% a mais que as 260 registradas em 2021). Na Cattalini, 339 atracações (20% superior que em 2021, com 283).

PRODUTOS – Entre os granéis líquidos, as importações se destacam pelo volume. No ano passado, a chegada de líquidos pelo Porto de Paranaguá somou cerca de 5,1 milhões de toneladas.

Entre as exportações, o que chama a atenção é o percentual de aumento. Em 2022, cerca de 2 milhões de toneladas de líquidos foram exportadas pelo porto paranaense. Em relação às 1,5 milhão de toneladas de 2021, a alta atingiu 31%.

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Os principais líquidos movimentados por Paranaguá são o óleo diesel na importação – 2,6 milhões de toneladas, o que representa quase 46% do total de líquidos importados pelo Brasil – e o óleo de soja na exportação, quase 1,5 milhão de toneladas, 65% do total de líquidos exportados pelo País.

De óleo diesel importado, o volume em 2022 é praticamente o mesmo que o registrado no ano anterior. Já o óleo de soja apresentou alta de 27% em relação a 2021, com 1,1 milhão de toneladas exportadas do produto.

OPERADORES – Operam granéis líquidos no Porto de Paranaguá as empresas Alcopar, Cattalini, CBL, CPA, Fospar, União Vopak, Petrobras e Navemestra (essa última, atua com Bunker, produto para abastecimento das embarcações).

Confira os gráficos:

Porto de Paranaguá se prepara para atender demanda crescente do mercado de líquidos

Porto de Paranaguá se prepara para atender demanda crescente do mercado de líquidos

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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