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Ações do Paraná para conter violência à mulher são destaque em seminário nacional

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As ações desenvolvidas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), relacionadas às boas práticas no combate à violência contra as mulheres, despontaram como referência nacional e internacional durante o Seminário Internacional Governança Corporativa para uma Sociedade mais Justa e Inclusiva, promovido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) nesta segunda-feira (24), na sede da Mútua, em Brasília.

O Paraná ganhou destaque após a adesão formal do Governo do Estado ao Selo de Boas Práticas no Combate à Violência contra Mulheres, criado pela ABNT, em parceria com o Instituto Nós por Elas (NPE) e que faz reconhecimento público a órgãos governamentais e empresas e entidades do setor privado, comprometidas com a causa da prevenção e combate à violência contra as mulheres. As ações realizadas no Paraná, chamaram a atenção de países como Inglaterra e China.

O evento reuniu especialistas e autoridades internacionais, e representantes da International Organization for Standardization (ISO), para debater diretrizes internacionais sobre ética, inclusão e segurança no ambiente corporativo, os desafios na execução dessas práticas, tanto no setor público, como no privado. Natalie de Castro Alves, presidente do Instituto Nós Por Elas, também participou.

Marcela Bocayuva, representante da ISO, ressaltou o trabalho realizado no Paraná. “A secretaria estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa assumiu o compromisso de levar todas as políticas públicas implementadas no Estado para outros países, permitindo que esse exemplo inspire o mundo”, disse ela. “Nosso objetivo é replicar essas boas práticas e elevar o nome do Brasil como referência nesse tema. Reconheço muito o Paraná por estar à frente em uma pauta tão importante”.

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A ISO é uma organização não-governamental, fundada em 1947, em Genebra, na Suíça, e que estabelece normas e certificação que representem o consenso dos diferentes países do mundo,

A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, comentou que é uma grande iniciativa poder colocar as empresas como parceiras na luta contra a violência à mulher. “Fico muito otimista em ver tudo isso ganhando relevância internacional e tenho certeza de que estratégias como essa vão promover mudanças. Em pleno século 21, não é aceitável que ainda sejamos o quinto país que mais mata mulheres no mundo”, destacou.

“No Paraná, identificamos que para combater essa violência, precisamos criar uma nova cultura. Quando adotamos novas práticas e medidas no ambiente organizacional, não estamos somente trabalhando para atender e defender a vítima, mas também lidando diretamente com eventuais agressores, que, ao verem o cerco se fechar, seguramente adotarão uma nova postura no ambiente de trabalho”, afirmou Leandre.

O presidente da ABNT, Mario William Esper, afirmou que as normas discutidas oferecem diretrizes para organizações que buscam garantir um ambiente seguro, justo e sustentável. “São ferramentas fundamentais para a proteção dos direitos humanos e para o fortalecimento da reputação corporativa”, reforçou.

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PIONEIRISMO – O Paraná tem a primeira empresa no Brasil a ser certificada por ações de combate à violência às mulheres, concedida pela pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em parceria com o Instituto Nós Por Elas (NPE): a Versátil Andaimes, de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.

A certificação formaliza o compromisso de organizações em garantir os direitos das mulheres, contribuindo, assim, na redução dos índices de desigualdade e violência no País. Possui selos Bronze, Prata, Ouro e Platina, de acordo com os requisitos atendidos.

Os estados aderem ao projeto por entender que se trata de um instrumento na rede de proteção e no combate à violência contra as mulheres. Já as empresas buscam reconhecimento social por iniciativas focadas nas mulheres, principalmente por oferecer um bom ambiente de trabalho e por alinhar ações internas com a Agenda 2030 – ODS 5 (Igualdade de Gênero).

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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