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Acima da média nacional, comércio paranaense cresceu 3,8% no primeiro bimestre

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O comércio paranaense fechou o primeiro bimestre de 2025 com alta de 3,8%, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de vendas do Paraná é superior à média nacional no período, de 2,3%, e acima de estados como Minas Gerais (2,8%), Rio de Janeiro (0%) e São Paulo (-0,6%).

O resultado paranaense também é positivo nos outros recortes da pesquisa. Na comparação entre fevereiro deste ano com o mesmo mês de 2024, o volume de vendas registrou alta de 3,3%, superior à média brasileira no mesmo cenário, de 2,4%. Já a variação positiva acumulada nos últimos 12 meses é ainda maior, com alta de 4,5%, bem acima dos 2,9% de média nacional.

Os índices levam em consideração o comércio varejista ampliado, categoria que engloba todos os segmentos do varejo tradicional, somado a construção civil, o setor automobilístico e o atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.

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SETORES – Dentre os setores que mais se destacaram no comércio paranaense no acumulado de 2025 estão a venda de eletrodomésticos (22,3%), móveis e eletrodomésticos (18,7%), veículos, motocicletas, partes e peças (16,4%) e tecido, vestuário e calçados (10,2%).

Já no acumulado dos últimos 12 meses, veículos, motocicletas, partes e peças (18,8%), eletrodomésticos (17,8%), móveis e eletrodomésticos (16,4%) e material de construção (13,6%) foram os principais responsáveis pelo crescimento nas vendas do comércio paranaense no período. Na comparação entre fevereiro de 2025 e de 2024, os mesmos setores, adicionado ao de tecido, vestuário e calçados, foram os responsáveis por puxarem as vendas do comércio paranaense.

RECEITA – A PMC também apresenta dados relativos à receita das vendas do comércio em todo o País. No Paraná, a alta foi de 7,8% no acumulado do ano, comparado ao mesmo período de 2024, o que já conta a inflação. O índice é praticamente um ponto percentual acima da média brasileira, de 6,9% no mesmo recorte. São Paulo (4,4%), Rio de Janeiro (4,7%) e Minas Gerais (5,8%), com economias maiores que o Paraná, tiveram crescimentos inferiores.

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No acumulado dos últimos 12 meses, a média paranaense está muito próxima do registrado no primeiro bimestre de 2025, com alta de 7,6%, superior aos 6,7% registrados de média no País e novamente acima das três maiores economias brasileiras. O Paraná tem o quarto maior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, chegando a R$ 718 bilhões em 2024.

Quando comparado fevereiro de 2025 com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 7,6%, acima da média brasileira, de 7% de aumento.

PESQUISA – A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no país com indicadores de volume de vendas e de receita das empresas do setor com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Os dados completos podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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