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331 municípios paranaenses têm saldo positivo de geração de empregos em 2024

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O grande volume de novas vagas de trabalho com carteira assinada criadas em Curitiba e Região Metropolitana e nos grandes municípios das regiões Norte, Noroeste e Oeste, contribuíram decisivamente para que o Paraná chegasse a um saldo de 163.206 empregos gerados entre janeiro e outubro. No total, 331 municípios registraram mais contratações do que demissões no ano, o equivalente a 83% das 399 localidades, o que fez com que o Estado tivesse o terceiro maior volume de trabalhadores ingressando ou retornando ao mercado de trabalho formal em 2024.

Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No detalhamento por município, Curitiba, cidade mais populosa, lidera com folga as contratações em nível estadual com 45.915 vagas a mais com carteira assinada nos dez primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, correspondendo por 28,1% das vagas.

Os municípios vizinhos da Capital também registraram bom desempenho, especialmente São José dos Pinhais, que aparece na vice-liderança estadual com 7.692 novas vagas, mas também Colombo (3.501), Araucária (3.015), Pinhais (2.848), Fazenda Rio Grande (2.144) e Campo Largo (2.045).

No Interior do Estado, o destaque ficou para as cidades de médio e grande porte, com destaque para Londrina, com saldo positivo de 7.077 empregos, seguida por Maringá (6.942) e Ponta Grossa (6.549). A região Oeste também teve uma parcela importante de contribuição no resultado estadual, sobretudo Cascavel (5.748), Toledo (3.078) e Foz do Iguaçu (3.032).

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No total, 27 municípios geraram mais de 1.000 vagas de emprego em 2024. Outros 130 criaram entre 100 e 999 postos de trabalho no ano.

Um fato curioso é que três municípios – Iguaraçu, Leópolis e Santo Antônio do Caiuá – têm saldo zero de empregos no ano até o momento. Isso não quer dizer, contudo, que não houve admissões, mas apenas que o volume de novos trabalhadores contratados é igual ao número de desligamentos ocorridos neste período. Em todo o Paraná, foram registradas 1.731.470 admissões e 1.568.264 demissões de janeiro a outubro de 2024.

Todos os segmentos analisados pelo MTE apresentam saldo positivo de vagas criadas em 2024 no Paraná. O destaque foi o setor de serviços, com 81.314 empregos com carteira assinada a mais até outubro. Depois, aparecem a indústria, com 40.679 vagas, o comércio (20.610), a construção civil (20.196) e a agropecuária (413).

CONTRATAÇÕES – Houve um grande equilíbrio na geração de empregos por gênero, com 82.111 homens e 81.095 mulheres ingressando no mercado de trabalho formal. Com isso, a proporção ficou em 50,3% de trabalhadores para 49,7% de trabalhadoras contratados no período, um índice mais igualitário do que aquele registrado em nível nacional, que foi de 52% de homens para 48% de mulheres.

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No critério de idade, houve maior volume de contratações para pessoas com 18 a 24 anos no Paraná, que somam 80 mil novas vagas no ano. Depois, aparecem os trabalhadores até 17 anos, com 29.559, seguidos por aqueles com 30 a 39 anos (21.541), 40 a 49 anos (18.251), 25 a 29 anos (16.581) e 50 a 64 anos (731). A única faixa com saldo negativo foi aquela acima dos 65 anos, que teve 3.457 demissões a mais do que admissões no período.

As vagas para quem possui até o ensino médio completo representam a maior parte das novas oportunidades de trabalho, com 109.898 vagas no entre janeiro e outubro em relação a 2023. Os outros maiores volumes estão concentrados entre aqueles com ensino médio incompleto (19.614), ensino fundamental completo (10.234), ensino superior completo (9.311) e ensino superior incompleto (6.322).

Confira AQUI as vagas por município de janeiro a outubro de 2024.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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