NOVA AURORA

PARANÁ

1,5 mil gestores municipais participaram do Encontro Estadual Cuida Mais Paraná

Publicado em

Centenas de gestores municipais das políticas da mulher, igualdade racial e pessoa idosa participaram nesta semana do Encontro Estadual Cuida Mais Paraná, que reuniu especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil para debater e apresentar iniciativas voltadas à promoção da equidade e proteção dos direitos desses grupos.

O evento começou no Palácio Iguaçu, com a palestra de Drauzio Varella e os lançamentos do Recomeço e da Casa da Mulher Paranaense, e nesta terça-feira (1º) ocorreu no Canal da Música, em Curitiba, com uma programação diversificada, abordando temas como a sensibilização e governança das políticas públicas voltadas às mulheres, além da apresentação de recursos e serviços disponíveis.

O evento aconteceu em um momento significativo para o Estado do Paraná, que encerra o mês dedicado às mulheres com importantes avanços na área de proteção e assistência social. “A participação de diferentes municípios demonstra o compromisso coletivo com a causa das mulheres. É fundamental que continuemos avançando na implementação de políticas que garantam proteção, oportunidades e dignidade para todas”, avaliou a secretária executiva do Conselho Municipal da Mulher de Santa Maria do Oeste, Simone Aparecida Ferreira.

A técnica de gestão do município de Miraselva, Katia Andréia de Oliveira Macedo, destacou a importância do evento para o fortalecimento das políticas públicas locais. “Esse encontro foi uma oportunidade valiosa para compartilhar experiências e buscar estratégias mais eficazes para proteger e apoiar as mulheres em situação de vulnerabilidade. A troca de conhecimento entre os municípios é essencial para garantir que as políticas cheguem a quem mais precisa”, afirmou.

Leia Também:  499 famílias de Ponta Grossa recebem chaves da casa própria com apoio do Estado

A secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, enfatizou o momento significativo que o Estado e o País vivem na defesa dos direitos das mulheres. Segundo ela, nunca se falou tanto sobre os direitos das mulheres e sobre a importância de fortalecer políticas públicas que garantam sua autonomia e segurança.

“Este evento reforçou nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Queremos que as mulheres sejam protagonistas de suas histórias, possam prosperar e o Programa Recomeço permite que elas rompam vínculos com o agressor e iniciem uma vida em um ambiente seguro”, afirmou.

Atualmente o Paraná tem 134 Organismos de Políticas para Mulheres (OPMs), um salto de 400% em relação ao início da gestão, com 17. O Paraná também tem 224 conselhos municipais específicos para esse público.

Leia Também:  Em ano histórico, Paraná conquista prêmios internacionais e nacionais de inovação

ANÚNCIOS – Na segunda-feira (31), o governador Ratinho Júnior sancionou a lei que institui o Programa Recomeço, que prevê o pagamento de um auxílio financeiro para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. 

Outra importante iniciativa lançada recentemente foi a Casa da Mulher Paranaense, um espaço destinado à capacitação profissional, apoio ao empreendedorismo feminino e assistência social, diferenciando-se da Casa da Mulher Brasileira por ter um foco mais amplo na geração de oportunidades. O projeto prevê a construção de 10 unidades em municípios com mais de 10 mil habitantes e contará com um Banco da Mulher Paranaense, que oferecerá linhas de financiamento a juro zero para mulheres empreendedoras.

Ainda no primeiro dia do evento, 72 municípios do Paraná receberam veículos para impulsionar as ações voltadas às políticas públicas para mulheres nas cidades. O evento, que marcou a entrega dos veículos, teve a participação de Drauzio Varella.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

Published

on

By

Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

Leia Também:  CastraPet Paraná alcança 73 mil animais esterilizados em 218 municípios

O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

Leia Também:  499 famílias de Ponta Grossa recebem chaves da casa própria com apoio do Estado

Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA