7 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    Itaipu

    EM ENSAIO “BLACK START”, USINA DE ITAIPU COMPROVA MAIS UMA VEZ PREPARO DAS EQUIPES TÉCNICAS

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    No último domingo, 6 de agosto, a Itaipu Binacional, localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, simulou um “apagão” no setor de 60Hz a fim de comprovar a capacidade da usina de iniciar o processo de recomposição das unidades geradoras através de sua fonte própria de emergência.

    O ensaio de reestabelecimento, conhecido como “black start”, foi realizado entre as 8h05min21s e as 8h30min46s, totalizando 25min25s de duração e atingindo a meta estabelecida de até 30 minutos para o exercício.

     

    A atividade coordenada de forma conjunta entre as equipes de tempo real da Divisão de Operações da Usina e Subestações e a Divisão de Operação do Sistema, mobilizou vários empregados brasileiros e paraguaios, desde a fase de planejamento até a efetiva execução, sendo considerada um sucesso.

    O “black start” é uma simulação do desligamento de unidades geradoras provocado por uma interrupção de energia parcial ou total no Sistema Interligado Nacional (SIN), e a consequente retomada da condição operativa das unidades geradoras, barramento e linha de transmissão.

    As principais hidrelétricas do Brasil também passam por simulações como essa. Por ser uma empresa binacional, Itaipu não está submetida aos procedimentos de rede do Operador Nacional do Sistema (ONS) brasileiro e, portanto, não tem obrigatoriedade de realizar o ensaio, como as empresas coordenadas pelo Operador.

    “Ainda assim, Itaipu faz os simulados em prol das boas práticas e pela sua importância para o sistema, prestando mais um importante serviço para os consumidores brasileiros e paraguaios”, explica o engenheiro eletricista Jhonatan Andrade dos Santos, da Divisão de Estudos Elétricos e Normas.

    Os ensaios de autorrestabelecimento são feitos em Itaipu desde 2002, dos quais 19 foram no setor de 60Hz e dez no setor de 50Hz.

    Como funciona

    De acordo com Santos, para a partida de uma unidade geradora de qualquer hidrelétrica, uma fonte de energia inicial é necessária. “Em um desligamento completo da usina, não temos mais a energia das unidades geradoras para utilizar na partida, então precisamos de uma fonte externa, que não dependa do sistema elétrico”, explica.


    Geradores diesel são usados no restabelecimento. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

    Em Itaipu, ainda segundo o engenheiro eletricista, há quatro geradores diesel, dois no setor 60Hz e dois no setor 50Hz, para cumprir essa função.  “O objetivo do ensaio de autorrestabelecimento é justamente testar a capacidade da usina em ‘ligar’ as unidades geradoras necessárias por meios próprios, ou seja, utilizando os geradores diesel como fonte de energia inicial para a partida da primeira unidade geradora”.

    E complementa: “Com a primeira unidade geradora em funcionamento, podemos utilizar a energia dela como fonte de energia inicial para as demais unidades geradoras. Com o número adequado de unidades geradoras, podemos enviar a energia para Furnas, através de uma linha de transmissão. O ensaio em Itaipu termina neste ponto”.

    Santos reforça: “Em uma ocorrência real, Furnas irá energizando suas subestações até São Paulo, quando as cargas serão conectadas, reestabelecendo o atendimento aos consumidores”.

    Assim como Itaipu, diversas usinas no Brasil têm essa capacidade de autorrestabelecimento. Na ocorrência de um apagão real, diversas ilhas vão se formando de forma fluente, recompondo o sistema por etapas.

    “Na ilha associada à Itaipu, nós somos a usina que inicia a recomposição, e conseguimos atender rapidamente cargas importantes na cidade de São Paulo após a ocorrência de um apagão”, finaliza o engenheiro.

    Por que existem dois tipos de frequência, 50 e 60 Hz, na Itaipu?

    Das 20 unidades geradoras, dez geram em 50 Hz, que é a frequência paraguaia, e dez em 60 Hz, frequência utilizada no Brasil. Existe uma estação conversora, em território brasileiro, para transformar em 60 Hz a energia gerada em 50 Hz que não é utilizada pelo Paraguai.

    EM ENSAIO “BLACK START”, USINA DE ITAIPU COMPROVA MAIS UMA VEZ PREPARO DAS EQUIPES TÉCNICAS
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    09/08/2023

    No último domingo, 6 de agosto, a Itaipu Binacional, localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, simulou um “apagão” no setor de 60Hz a fim de comprovar a capacidade da usina de iniciar o processo de recomposição das unidades geradoras através de sua fonte própria de emergência.

    Leia Também:  Apesar do clima, agropecuária do Paraná manteve alto rendimento em 2022

    O ensaio de reestabelecimento, conhecido como “black start”, foi realizado entre as 8h05min21s e as 8h30min46s, totalizando 25min25s de duração e atingindo a meta estabelecida de até 30 minutos para o exercício.


    Na sala de controle, a concentração é fundamental. Foto: Divulgação/Video Up.

    A atividade coordenada de forma conjunta entre as equipes de tempo real da Divisão de Operações da Usina e Subestações e a Divisão de Operação do Sistema, mobilizou vários empregados brasileiros e paraguaios, desde a fase de planejamento até a efetiva execução, sendo considerada um sucesso.

    O “black start” é uma simulação do desligamento de unidades geradoras provocado por uma interrupção de energia parcial ou total no Sistema Interligado Nacional (SIN), e a consequente retomada da condição operativa das unidades geradoras, barramento e linha de transmissão.

    As principais hidrelétricas do Brasil também passam por simulações como essa. Por ser uma empresa binacional, Itaipu não está submetida aos procedimentos de rede do Operador Nacional do Sistema (ONS) brasileiro e, portanto, não tem obrigatoriedade de realizar o ensaio, como as empresas coordenadas pelo Operador.

    “Ainda assim, Itaipu faz os simulados em prol das boas práticas e pela sua importância para o sistema, prestando mais um importante serviço para os consumidores brasileiros e paraguaios”, explica o engenheiro eletricista Jhonatan Andrade dos Santos, da Divisão de Estudos Elétricos e Normas.

    Os ensaios de autorrestabelecimento são feitos em Itaipu desde 2002, dos quais 19 foram no setor de 60Hz e dez no setor de 50Hz.

    Como funciona

    De acordo com Santos, para a partida de uma unidade geradora de qualquer hidrelétrica, uma fonte de energia inicial é necessária. “Em um desligamento completo da usina, não temos mais a energia das unidades geradoras para utilizar na partida, então precisamos de uma fonte externa, que não dependa do sistema elétrico”, explica.


    Geradores diesel são usados no restabelecimento. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

    Em Itaipu, ainda segundo o engenheiro eletricista, há quatro geradores diesel, dois no setor 60Hz e dois no setor 50Hz, para cumprir essa função.  “O objetivo do ensaio de autorrestabelecimento é justamente testar a capacidade da usina em ‘ligar’ as unidades geradoras necessárias por meios próprios, ou seja, utilizando os geradores diesel como fonte de energia inicial para a partida da primeira unidade geradora”.

    E complementa: “Com a primeira unidade geradora em funcionamento, podemos utilizar a energia dela como fonte de energia inicial para as demais unidades geradoras. Com o número adequado de unidades geradoras, podemos enviar a energia para Furnas, através de uma linha de transmissão. O ensaio em Itaipu termina neste ponto”.

    Santos reforça: “Em uma ocorrência real, Furnas irá energizando suas subestações até São Paulo, quando as cargas serão conectadas, reestabelecendo o atendimento aos consumidores”.

    Assim como Itaipu, diversas usinas no Brasil têm essa capacidade de autorrestabelecimento. Na ocorrência de um apagão real, diversas ilhas vão se formando de forma fluente, recompondo o sistema por etapas.

    “Na ilha associada à Itaipu, nós somos a usina que inicia a recomposição, e conseguimos atender rapidamente cargas importantes na cidade de São Paulo após a ocorrência de um apagão”, finaliza o engenheiro.

    Por que existem dois tipos de frequência, 50 e 60 Hz, na Itaipu?

    Das 20 unidades geradoras, dez geram em 50 Hz, que é a frequência paraguaia, e dez em 60 Hz, frequência utilizada no Brasil. Existe uma estação conversora, em território brasileiro, para transformar em 60 Hz a energia gerada em 50 Hz que não é utilizada pelo Paraguai.

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    09/08/2023

    No último domingo, 6 de agosto, a Itaipu Binacional, localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, simulou um “apagão” no setor de 60Hz a fim de comprovar a capacidade da usina de iniciar o processo de recomposição das unidades geradoras através de sua fonte própria de emergência.

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    O ensaio de reestabelecimento, conhecido como “black start”, foi realizado entre as 8h05min21s e as 8h30min46s, totalizando 25min25s de duração e atingindo a meta estabelecida de até 30 minutos para o exercício.


    Na sala de controle, a concentração é fundamental. Foto: Divulgação/Video Up.

    A atividade coordenada de forma conjunta entre as equipes de tempo real da Divisão de Operações da Usina e Subestações e a Divisão de Operação do Sistema, mobilizou vários empregados brasileiros e paraguaios, desde a fase de planejamento até a efetiva execução, sendo considerada um sucesso.

    O “black start” é uma simulação do desligamento de unidades geradoras provocado por uma interrupção de energia parcial ou total no Sistema Interligado Nacional (SIN), e a consequente retomada da condição operativa das unidades geradoras, barramento e linha de transmissão.

    As principais hidrelétricas do Brasil também passam por simulações como essa. Por ser uma empresa binacional, Itaipu não está submetida aos procedimentos de rede do Operador Nacional do Sistema (ONS) brasileiro e, portanto, não tem obrigatoriedade de realizar o ensaio, como as empresas coordenadas pelo Operador.

    “Ainda assim, Itaipu faz os simulados em prol das boas práticas e pela sua importância para o sistema, prestando mais um importante serviço para os consumidores brasileiros e paraguaios”, explica o engenheiro eletricista Jhonatan Andrade dos Santos, da Divisão de Estudos Elétricos e Normas.

    Os ensaios de autorrestabelecimento são feitos em Itaipu desde 2002, dos quais 19 foram no setor de 60Hz e dez no setor de 50Hz.

    Como funciona

    De acordo com Santos, para a partida de uma unidade geradora de qualquer hidrelétrica, uma fonte de energia inicial é necessária. “Em um desligamento completo da usina, não temos mais a energia das unidades geradoras para utilizar na partida, então precisamos de uma fonte externa, que não dependa do sistema elétrico”, explica.


    Geradores diesel são usados no restabelecimento. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

    Em Itaipu, ainda segundo o engenheiro eletricista, há quatro geradores diesel, dois no setor 60Hz e dois no setor 50Hz, para cumprir essa função.  “O objetivo do ensaio de autorrestabelecimento é justamente testar a capacidade da usina em ‘ligar’ as unidades geradoras necessárias por meios próprios, ou seja, utilizando os geradores diesel como fonte de energia inicial para a partida da primeira unidade geradora”.

    E complementa: “Com a primeira unidade geradora em funcionamento, podemos utilizar a energia dela como fonte de energia inicial para as demais unidades geradoras. Com o número adequado de unidades geradoras, podemos enviar a energia para Furnas, através de uma linha de transmissão. O ensaio em Itaipu termina neste ponto”.

    Santos reforça: “Em uma ocorrência real, Furnas irá energizando suas subestações até São Paulo, quando as cargas serão conectadas, reestabelecendo o atendimento aos consumidores”.

    Assim como Itaipu, diversas usinas no Brasil têm essa capacidade de autorrestabelecimento. Na ocorrência de um apagão real, diversas ilhas vão se formando de forma fluente, recompondo o sistema por etapas.

    “Na ilha associada à Itaipu, nós somos a usina que inicia a recomposição, e conseguimos atender rapidamente cargas importantes na cidade de São Paulo após a ocorrência de um apagão”, finaliza o engenheiro.

    Por que existem dois tipos de frequência, 50 e 60 Hz, na Itaipu?

    Das 20 unidades geradoras, dez geram em 50 Hz, que é a frequência paraguaia, e dez em 60 Hz, frequência utilizada no Brasil. Existe uma estação conversora, em território brasileiro, para transformar em 60 Hz a energia gerada em 50 Hz que não é utilizada pelo Paraguai.

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    Itaipu

    Natal da Itaipu 2024 terá shows e oficinas gratuitas

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    O Papai Noel estará muito bem acompanhado na Vila Encantada do Natal 2024 da Itaipu Binacional. De 7 de dezembro a 5 de janeiro, o bom velhinho terá uma série de atividades gratuitas para encantar e divertir adultos e crianças no Gramadão da Vila A.
    A abertura do Natal da Itaipu será neste sábado (7), às 20h, com o espetáculo “Uma Noite Antes do Natal”, da Companhia Despertar. É o terceiro ano consecutivo em que a companhia participa das festividades, sempre com shows muito elogiados pelo público.  Em 2024, um grupo de mais de 40 artistas vai contar a história de Luli, uma garota determinada a resgatar o espírito natalino para sua família.
    No domingo (8), o Padre Reginaldo Manzotti relembra o verdadeiro significado do Natal em uma missa seguida de show, com início às 18h.
    Padre Reginaldo Manzotti fará missa e show no domingo (8). Foto: Marcos Labanca/Itaipu Binacional
    A partir daí, todo final de semana (de sexta a domingo), vai ter música para todos os estilos, com destaque para artistas locais. O início será sempre às 19h. No dia 13, DJ; no dia 14, Banda Fumê; no domingo (15) showzaço com Coral de Itaipu e APAE. Já no dia 20 tem Orquestra Doxologia; no dia 21, Inspira Samba e, no domingo (22), banda Lei de Gauss. Em janeiro, no dia 4, sobe ao palco do Gramadão Maxcilene Carvalho, e no domingo (5), Marina Araldi.
    Luz e emoção
    As noites do Natal do Gramadão começarão com a alegria de uma fanfarra convidando os visitantes para a Vila Encantada. Às 19h30, a árvore de 22 metros de altura será acesa pelo “Engenheiro da Itaipu”, personagem responsável por cuidar de todos os detalhes do funcionamento da Vila.
    Haverá ainda efeitos artísticos com luzes de LED, projeção de vídeos e vários espaços “instagramáveis” para registrar o momento em família, além de acrobatas, palhaços e “duenders”, os fotógrafos que estarão registrando o evento e os visitantes.
    Outro destaque da decoração é a Casa do Papai Noel. Durante a semana, ele conversa e tira fotos com as crianças das 20h às 22h; nos fins de semana, das 18h às 22h. E ele estará de acordo com a última moda no Polo Norte: camiseta e bermuda. Afinal, em Foz do Iguaçu, a roupa tradicional não dá!
    Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional
    Oficinas
    A partir da próxima terça-feira (10), o público vai aprender e se divertir com várias oficinas gratuitas, ministradas por personagens muito especiais.
    A Oficina de Contação de Histórias fica a cargo da Mamãe Noel. A Senhora Árvore vai ministrar uma oficina de Pintura de Enfeites usando madeira de reflorestamento. O Maestro Capivara e a Onça Maestrina vão ensinar a fazer instrumentos musicais usando materiais recicláveis. O artista Natalino fará pintura em ecobags e, para completar, a Fada Atlântica ministrará a Oficina de Jardinagem.
    Companhia Despertar trará um novo show para emocionar. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional
    As Oficinas acontecem em casinhas decoradas de acordo com a personalidade de cada habitante, de terça a sexta, das 20h às 22h, e nos fins de semana, das 17h30 às 22h. A participação nas Oficinas é aberta ao público com número limitado de inscritos conforme a capacidade de atendimento. Para se inscrever basta chegar no local.
    Os jovens dos projetos Um chute para o futuro, CAIA-Foz, Anjo Gabriel, Aprendendo a Viver e Associação Fraternidade Aliança, todos apoiados pela Itaipu, já confirmaram presença.
    Solidariedade
    Em parceria com a RPCTV e o Sebrae, os visitantes poderão entregar brinquedos novos ou usados em bom estado para doação a crianças em situação de vulnerabilidade. E quem doar vai receber uma surpresa da bolinha de Natal, Mary.
    Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

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