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Vendas da soja na Bahia atingem 35%; mercado fecha a semana com preços em queda

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Produtores de soja na Bahia comercializaram 35% da produção esperada para a temporada 23/24, uma redução significativa em comparação com o ano anterior, quando nesse mesmo período, a totalidade da safra já havia sido vendida.

A informação é da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), destacando que a produtividade das lavouras apresentou uma diminuição marginal, com a média atual de 70 sacas por hectare contra 74 sacas na temporada anterior.

A região Oeste da Bahia, responsável por quase toda a produção estadual de soja, enfrenta desafios climáticos adversos, incluindo seca, que favorecem a proliferação de pragas como a mosca-branca e os primeiros indícios de ferrugem-asiática, especialmente em áreas como Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães.

MERCADO – Apesar de um mercado brasileiro de soja mais lento nesta sexta-feira (23.02), negócios continuam a ser realizados, com muitos produtores optando por negociações na modalidade “a fixar”, onde o volume é definido agora e os preços ajustados posteriormente. As cotações da soja mostraram-se estáveis ou em leve queda, seguindo a tendência do mercado de Chicago e influenciadas pela valorização do dólar.

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No cenário internacional, os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago encerraram o dia em baixa, refletindo o impacto de uma oferta global robusta e vendas semanais americanas abaixo do esperado. As exportações líquidas dos EUA para a safra 2023/24 atingiram seu menor nível, bem abaixo das projeções dos analistas.

Quanto ao câmbio, o dólar comercial fechou em alta, influenciando o ambiente de negociações e preços no mercado de commodities, incluindo a soja. A moeda americana registrou uma valorização semanal, oscilando dentro de uma faixa de preço durante as operações do dia.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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