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Produção de tomate supera expectativas e impulsiona economia local

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A produção de tomates nos perímetros irrigados de Canindé do São Francisco e Lagarto (80km da capital, Aracaju), em 2023, atingiu mais de 894 toneladas (t) de tomate, um aumento de 160% em comparação com as 344 toneladas produzidas em 2022, segundo a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) .

A área de colheita nos municípios mencionados ultrapassou 20 hectares (ha) no ano passado. Além disso, quase nove hectares de plantações no perímetro irrigado ainda estão pendentes para colheita em 2024.

Renilson Araújo, um dos agricultores no perímetro Piauí, em Lagarto, destacou-se na produção de tomate em 2023, com uma expectativa de colher cerca de 220 caixas (cada uma com 30 kg) até o final de janeiro. Apesar da queda no preço da caixa de tomate de R$ 90,00 para R$ 40,00, Araújo ainda conseguiu obter lucro com a produção.

A Coderse registrou uma produção notável no perímetro Piauí, com quase 130t de tomate em 2023, rendendo um total acumulado de R$ 165.750,00 aos agricultores. Gildo Almeida, gerente do Piauí, explicou o uso da tecnologia do mulching, uma lona plástica que protege a planta e auxilia no controle de umidade e ervas daninhas, contribuindo para uma produção mais eficiente.

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Por outro lado, no perímetro Califórnia, em Canindé, a produção de tomate alcançou quase 765 toneladas em 2023, um aumento de 122% em relação ao ano anterior. A safra foi avaliada em mais de R$ 1,5 milhão, gerando renda significativa para os agricultores locais.

A irrigação desempenha um papel crucial na produção de tomate, independentemente da localização. Mesmo em Lagarto, que enfrenta menos problemas de umidade do que Canindé, a disponibilidade de água é essencial. O uso de tecnologias como o mulching e sistemas de fertirrigação demonstra o emprego de métodos avançados para otimizar a produção e garantir a eficiência na agricultura.

O sucesso na produção de tomate em Sergipe não só beneficia os agricultores com lucros, mas também favorece os consumidores, que podem encontrar o produto a preços mais acessíveis no mercado varejista. Este aumento na produção indica um avanço positivo para a agricultura no estado, promovendo um cenário favorável tanto para produtores quanto para consumidores.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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