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Preços da soja começaram a semana em queda em diversas regiões do Brasil

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O mercado brasileiro da soja esteve travado nesta segunda-feira (17.09). Os preços ficaram de estáveis a mais baixos, com o dólar recuando e a Bolsa de Chicago com volatilidade. Os produtores se afastaram do negócio e a disparidade entre os preços segue grande.

Em consequencia os preços da soja registraram queda em várias regiões do Brasil, refletindo a volatilidade do mercado internacional e a expectativa de cortes na taxa de juros dos Estados Unidos. Confira as principais variações:

  • Passo Fundo (RS): A saca de 60 quilos caiu de R$ 135,00 para R$ 133,00.
  • Região das Missões (RS): A cotação baixou de R$ 134,50 para R$ 132,00.
  • Porto de Rio Grande (RS): O preço recuou de R$ 141,00 para R$ 138,00.
  • Cascavel (PR): A saca desvalorizou de R$ 135,00 para R$ 134,00.
  • Porto de Paranaguá (PR): O preço decresceu de R$ 140,00 para R$ 139,00.
  • Rondonópolis (MT): A saca estabilizou em R$ 130,00.
  • Dourados (MS): O preço decresceu de R$ 129,00 para R$ 128,00.
  • Rio Verde (GO): A saca baixou de R$ 127,00 para R$ 126,00.
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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa. O início da colheita da maior safra da história dos Estados Unidos e as perdas dos mercados vizinhos pressionaram as cotações, em um dia de muita volatilidade.

O bom desempenho do petróleo e a baixa do dólar frente ao real limitaram as perdas. O mercado financeiro ajuda as commodities, em meio à expectativa de que o banco central americano inicie na quarta-feira o ciclo de corte na taxa básica de juros do país.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 158,008 milhões de bushels em agosto, ante 182,881 milhões no mês anterior. Este é o menor patamar desde setembro de 2021. A expectativa do mercado era de 161,453 milhões. Em agosto de 2023, foram 165,023 milhões de bushels.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 401.287 toneladas na semana encerrada no dia 12 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 365.003 toneladas.

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Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 132.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2024/25. Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 1,75 centavo de dólar, ou 0,17%, a US$ 10,04 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,23 1/2 por bushel, com perda de 1,25 centavo ou 0,12%.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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