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Poucas movimentações nos mercados de soja e boi gordo nesse início de 2024

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O início de 2024 no mercado de soja no Brasil não apresentou muita atividade, seguindo a tendência de queda em Chicago, refletindo também nos preços internos. O mercado de boi gordo também teve um primeiro dia útil do ano com movimentação lenta.

Os preços da soja em algumas regiões registraram declínios:

Passo Fundo (RS): R$ 139 para R$ 137 por saca (60 kg)
Missões: R$ 138 para R$ 135 por saca
Porto de Rio Grande: R$ 145 para R$ 143 por saca
Cascavel (PR): R$ 132 para R$ 130 por saca
Paranaguá (PR): R$ 142 para R$ 140 por saca
Rondonópolis (MT): R$ 130 para R$ 128 por saca
Dourados (MS): R$ 126 (sem alteração)
Rio Verde (GO): R$ 127 para R$ 125 por saca

No mercado internacional, os contratos futuros de soja em Chicago (CBOT) fecharam em queda, influenciados pelo retorno das chuvas no Brasil e por previsões de mais precipitações. Essa baixa foi completada pela queda do petróleo e pela valorização do dólar em relação a outras moedas. Espera-se chuvas nas regiões central e norte do Brasil, indicando estabilização das perdas de produtividade.

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Na pecuária o mercado físico do boi gordo também teve um primeiro dia útil com lentidão. A tendência é de uma melhoria gradual na liquidez do mercado durante a quinzena, embora a maioria dos frigoríficos ainda sinalize tranquilidade em relação à escala de abates. Algumas unidades de menor porte têm posições mais apertadas.

As cotações em algumas regiões brasileiras ficaram da seguinte forma:

São Paulo: Arroba do boi gordo entre R$ 240 e R$ 245, dependendo do padrão do animal.
Minas Gerais: Estáveis, com o boi gordo cotado a R$ 250/@ a prazo no Triângulo Mineiro.
Goiás: Preços acomodados, variando entre R$ 235 e R$ 245 no sudoeste do estado.
Mato Grosso do Sul: Sem alterações nos preços, com a arroba cotada a R$ 232 @ a prazo em Campo Grande e Dourados.
Mato Grosso: Firmes, com a arroba em torno de R$ 208 a R$ 210 a prazo.

No mercado atacadista, os preços da carne bovina também se mantiveram acomodados. A demanda por cortes bovinos foi positiva no final do ano, gerando alguma expectativa para a reposição entre atacado e varejo em curto prazo. No entanto, mudanças no perfil de consumo das famílias, com preferência por cortes mais acessíveis, podem alterar os preços no atacado.

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Os preços específicos dos cortes mostraram-se estáveis:

Quarto traseiro: R$ 20,20 por quilo
Quarto dianteiro e ponta de agulha: R$ 13 por quilo

O ambiente de negócios apresentou-se lento, com algumas unidades frigoríficas fora das compras do boi gordo e muitos pecuaristas ausentes, conforme observado pelos analistas.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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