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Plantio inicia com desafios climáticos, mas previsão é otimista

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Produtores de soja em várias regiões do Brasil, especialmente no Mato Grosso do Sul, enfrentam desafios climáticos enquanto dão início à safra 2024/25. Com temperaturas elevadas e falta de chuvas, muitos agricultores estão cautelosos, aguardando melhores condições para acelerar o plantio. Se o clima colaborar, a combinação de um bom período de chuvas e práticas agrícolas avançadas promete uma safra histórica de soja no Brasil, mantendo o país como um dos principais produtores mundiais da commodity, com impactos positivos previstos para o mercado interno e externo.

Enquanto o Centro-Oeste e o Matopiba lidam com a falta de água, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina enfrentam o oposto: chuvas excessivas. Algumas regiões podem receber volumes superiores a 100 mm, causando inundações e possíveis prejuízos para os produtores. Contudo, em áreas com chuvas moderadas, a umidade pode beneficiar o desenvolvimento das lavouras.

Em Dourados, MS, o plantio já começou em áreas irrigadas, mas o ritmo está lento, enquanto em outras partes do país, como o Rio Grande do Sul e o Matopiba, o cenário varia entre secas e excesso de chuvas. A expectativa é que a chegada de precipitações nas próximas semanas impulsione os trabalhos e traga alívio para os produtores.

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No Mato Grosso do Sul, a área destinada ao cultivo de soja deve alcançar 4,35 milhões de hectares nesta temporada, um aumento de 1,9% em relação à safra anterior. No entanto, apenas 4% da área foi plantada até o início de outubro, e muitos agricultores ainda esperam o retorno das chuvas para intensificar os trabalhos. No Matopiba, região onde o fogo é um risco constante, o cenário deve melhorar com as chuvas previstas para os próximos dias.

Apesar do início conturbado, a safra 2024/25 tem projeções otimistas. A produção de soja no Brasil pode atingir 15,582 milhões de toneladas, um aumento de 19,3% em relação ao ano anterior. A produtividade média por hectare também deve ser maior, impulsionada pelo retorno das chuvas e pela modernização nas práticas agrícolas.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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