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Nos primeiros 9 dias de janeiro, exportações de açúcar atingiram 1,5 milhão de toneladas

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Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (15.01) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil registrou a exportação de 1,509 milhão de toneladas de açúcar e melaços nos primeiros nove dias úteis de janeiro, com um faturamento acumulado de US$ 806,22 milhões. Somente na última semana, mais de 740 mil toneladas foram embarcadas.

Em todo o mês passado, as exportações relacionadas ao setor sucroenergético totalizaram 3,853 milhões de toneladas. Comparado ao mesmo período de janeiro de 2023, que teve 22 dias úteis, as exportações alcançaram 2,025 milhões de toneladas, com uma receita total acumulada de US$ 896,72 milhões.

Ao analisar a média diária de toneladas exportadas, observa-se um total de 167,77 mil toneladas por dia no período atual. Esse valor representa um aumento expressivo de 82,20% em comparação ao mesmo período de 2023, quando a média diária era de 92,07 mil toneladas.

Além disso, os preços dos embarques apresentam um incremento de mais de 20%, atingindo US$ 533,90 por tonelada. Esses dados apontam para um desempenho robusto nas exportações de açúcar brasileiro, refletindo um cenário positivo no mercado internacional.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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