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Milho: Brasil exporta 420.957,6 toneladas nos primeiros 14 dias úteis de outubro

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O Brasil realizou o embarque de 5.893.406,8 toneladas de milho não moído (excluindo o milho doce) para exportação nas primeiras semanas de outubro, conforme os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse volume já representa 86,85% do total exportado em outubro de 2022, que alcançou 6.785.069,5 toneladas.

Isso resulta em uma média diária de embarques de 420.957,6 toneladas nos primeiros 14 dias úteis do mês. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, esse número representa um aumento de 17,9%, em contraste com as 357.108,9 toneladas de outubro de 2022.

A reta final de 2023 deverá trazer suporte aos preços do milho no mercado brasileiro, impulsionada pela sólida demanda internacional pelo milho produzido no país, conforme observado por Ruan Sene, Analista de Mercado da Grão Direto.

Com exportações que já totalizam 34 milhões de toneladas de janeiro a setembro e mais 4 milhões em outubro, a expectativa é encerrar a temporada com volumes entre as estimadas 50 milhões pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e as 57 milhões projetadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

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Do ponto de vista financeiro, o Brasil já acumulou uma receita total de US$ 1,332 bilhão até o momento, em comparação com os US$ 1,908 bilhão de outubro do ano anterior. Isso se traduz em uma média diária neste mês atual com uma redução de 5,3%, totalizando US$ 95,175 milhões por dia útil, em comparação com os US$ 100,454 milhões no último mês de outubro.

Além disso, o preço por tonelada obtido teve uma queda de 19,6% no período, caindo de US$ 281,30 no ano passado para US$ 226,10 neste mês.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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