NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Instituições do agronegócio de Mato Grosso se unem em prol do Rio Grande do Sul

Publicado em

Entidades do agronegócio de Mato Grosso realizaram nesta segunda-feira (06.05) uma reunião, está solicitando ao Governo de Mato Grosso o repasse de R$ 50 milhões para auxiliar o Rio Grande do Sul, que vem sofrendo com os impactos das fortes chuvas. A iniciativa busca demonstrar a solidariedade e o apoio do setor agropecuário mato-grossense ao povo gaúcho neste momento de dificuldade.

Na reunião, o governador Mauro Mendes e o vice-governador Otaviano Pivetta se comprometeram a enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para viabilizar o repasse dos recursos. O valor será proveniente do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), fundo público que financia obras de infraestrutura no estado.

O projeto de lei que autoriza o repasse dos R$ 50 milhões ao Rio Grande do Sul já foi enviado à ALMT e deve ser votado nesta semana. O presidente da Casa de Leis, Eduardo Botelho, se mostrou favorável à iniciativa e espera que o projeto seja aprovado rapidamente.

Leia Também:  RS inicia colheita da uva e espera colher 720 mil toneladas

A iniciativa demonstra a importância da união e da solidariedade em momentos de crise. Por meio do repasse de recursos e da campanha de doações, espera-se que o povo gaúcho possa receber o apoio necessário para superar os desafios impostos pelas fortes chuvas.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

Published

on

By

Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

Leia Também:  Produtores de milho de 9 estados e do DF já podem vender para estoques reguladores da Conab

Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

Leia Também:  Mercado de ovos deve continuar aquecido em 2024, prevê Cepea

A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA