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Inmet diz que outubro terá chuvas acima da média e calor intenso

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou suas previsões climáticas para outubro de 2024, indicando que grande parte da Região Sul, juntamente com Mato Grosso do Sul, São Paulo e o sul de Rio de Janeiro e Minas Gerais, deverá registrar chuvas acima da média. O cenário é favorável para o retorno gradual das precipitações na parte central do país, especialmente na segunda quinzena do mês.

Em contrapartida, algumas regiões do Brasil enfrentarão uma realidade diferente. O Nordeste, norte de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Tocantins e partes do Pará estão previstos para ter chuvas em níveis próximos ou até abaixo da média climatológica. Este cenário pode levar a uma diminuição da umidade do solo, especialmente na região do Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

No norte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão de menos chuvas poderá beneficiar a colheita do algodão e do feijão da terceira safra. Por outro lado, as culturas de verão têm chances de se desenvolver melhor em Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, onde as chuvas devem retornar.

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Quanto às temperaturas, a expectativa é de que fiquem acima da média em grande parte do país, com picos de calor, especialmente em áreas do Mato Grosso, oeste da Bahia, Piauí e Maranhão, onde as médias podem ultrapassar os 28ºC. Regiões como o leste de Pernambuco, Rio Grande do Norte, sudeste do Amazonas, sudoeste de São Paulo, sudeste do Paraná e centro de Santa Catarina devem ter temperaturas próximas à média.

Em contraste, o Rio Grande do Sul e algumas áreas de Santa Catarina e Paraná enfrentarão temperaturas abaixo da média, com algumas localidades nas regiões Sul e Sudeste registrando temperaturas abaixo de 17ºC.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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