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IBGE estima safra de grãos 2023/2024 em 318 milhões de toneladas

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, revelando que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no Brasil está prevista para atingir 318,1 milhões de toneladas até o final deste ano.

Essa estimativa representa um aumento de 20,9% em comparação ao ano anterior, o que equivale a 54,9 milhões de toneladas a mais. Em relação à pesquisa realizada em agosto, a previsão atual, feita em setembro, é 1,5% superior, o que equivale a um aumento de 4,8 milhões de toneladas.

Para o ano de 2023, são aguardados incrementos em diversas culturas em comparação a 2022, incluindo um aumento de 26,5% na produção de soja, 12,3% no algodão herbáceo (em caroço), 43,3% no sorgo, 19,6% no milho e 4,8% no trigo. No entanto, entre as principais culturas, apenas a produção de arroz em casca deve registrar uma queda de 5,1%.

A área de cultivo prevista para este ano abrangerá 77,8 milhões de hectares, o que representa um aumento de 6,3% em relação a 2022, equivalente a um incremento de 4,6 milhões de hectares. Em comparação com a estimativa de agosto, houve um aumento de 0,4% na área a ser colhida, o que se traduz em 339 mil hectares a mais.

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Carlos Alfredo Guedes, pesquisador do IBGE, destaca que o aumento da produtividade é a variável principal que impulsiona a safra deste ano, com condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras.

Embora o Rio Grande do Sul tenha enfrentado problemas devido à escassez de chuva, afetando as safras de soja e milho, o estado ainda registrou uma produção maior em comparação ao ano anterior.

Além das culturas mencionadas, o IBGE também realiza pesquisas sobre outras culturas essenciais para a economia do país. São esperados aumentos na produção de cana-de-açúcar (11,9%), café arábica (14,6%), mandioca (2,6%), batata-inglesa (1,4%), uva (11,8%) e tomate (1,6%) em relação a 2022. Por outro lado, 2023 deve apresentar reduções na produção de café canephora (-7,3%) e laranja (-7,2%), enquanto a produção de banana deve permanecer estável em relação ao ano anterior.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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