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Gripe aviária: RS estende emergência zoossanitária por mais 180 dias

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O Rio Grande do Sul estendeu o “estado de emergência zoossanitária” por mais 180 dias, apesar de não registrar casos de mortalidade animal devido à influenza aviária há mais de um mês. Esta medida, alinhada com as diretrizes nacionais estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, reflete um compromisso contínuo com a prevenção e o controle rigoroso da doença.

A ausência de novos casos da influenza aviária, tanto na avicultura comercial quanto na de subsistência, por 41 dias consecutivos, é um indicativo positivo do sucesso das estratégias de controle implementadas até o momento.

No entanto, a prorrogação do estado de emergência, conforme anunciado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), sugere uma abordagem cautelosa, visando garantir que o estado esteja preparado para responder rapidamente a qualquer eventual ressurgimento do vírus.

O decreto 57.439/2024, publicado recentemente no Diário Oficial do Estado, não é apenas uma formalidade. Ele permite que as autoridades estaduais agilizem processos administrativos e jurídicos, facilitando a aquisição de equipamentos e produtos necessários para o combate à doença. Além disso, abre caminho para um acesso mais rápido a recursos financeiros essenciais destinados às medidas preventivas e de controle.

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Essa extensão da emergência zoossanitária é um lembrete de que, apesar dos avanços significativos, a vigilância contínua é fundamental na luta contra doenças que podem afetar tanto a saúde animal quanto a economia do setor avícola.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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