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Governo responde ao “Minas Grita pelo Leite” e repactua dívidas

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Em resposta ao movimento “Minas Grita pelo Leite” (leia aqui), organizado pela Faemg e que atraiu mais de 7 mil pessoas em Belo Horizonte, o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou em Brasília, a repactuação das dívidas dos produtores, começando já a partir da próxima semana.

Durante o anúncio, Paulo Teixeira destacou a importância de apoiar os produtores que, buscando modernizar suas operações, acabaram acumulando dívidas devido à queda nos preços do leite. Além disso, o ministro mencionou que as importações de leite diminuíram em fevereiro, coincidindo com a implementação do Decreto 11.732/2023, que alterou as regras do Programa Mais Leite Saudável.

Paralelamente, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou sua intenção de protocolar uma petição à Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) em busca de uma investigação sobre a aplicação de direitos antidumping nas importações de leite em pó dos países do Mercosul. Este esforço visa proteger os produtores nacionais de práticas comerciais consideradas desleais, especialmente em face das dificuldades enfrentadas pelo setor leiteiro brasileiro.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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