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Enchente danifica depósito com 100 mil toneladas de soja

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As enchentes que assolam o Rio Grande do Sul comprometeram a estrutura de um armazém de grãos pertencente à processadora de soja Bianchini, localizada em Canoas. O galpão, projetado para armazenar até 400 mil toneladas, continha 100 mil toneladas de soja no momento do incidente. A empresa está atualmente avaliando os danos e prejuízos, uma vez que parte do conteúdo possivelmente poderá ser recuperada.

O dano ocorreu quando o local inundou. A água chegou a ficar acima de dois metros de altura. “Agora, está em torno de 20 a 30 centímetros. A cada dia que passa os níveis estão abaixando e a gente está tendo condições de ver a real situação das instalações”, comenta.

Em nota enviada ao mercado, a Bianchini ressalta que conta com condições “plenamente normais em sua fábrica e armazéns estabelecidos no município de Rio Grande”, também no Rio Grande do Sul e onde está concentrada a operação da empresa. A companhia também segue operando “dentro das condições autorizadas pela Autoridade Marítima em seu terminal portuário privado”.

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Segundo Gustavo, a empresa havia estabelecido como parâmetro de risco o último episódio de enchentes em Canoas, em 1941.

“Durante sua instalação, na década de 70, a empresa teve cuidado de estabelecer uma localização acima da cota de inundação daquela época, mas a verdade é que não se tinha precedentes de um evento dessa magnitude”, comenta o executivo.

Na avaliação dele, a tragédia vivida este ano pelo povo gaúcho é um marco nas medidas de prevenção adotadas pelo setor. “Não só Bianchini, mas todas as empresas vão ter que estar adequadas a uma nova realidade porque não sabemos como que as condições climáticas vão ocorrer daqui em diante”, completa o diretor corporativo da companhia.

Com informações do Globo Rural

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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