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Embrapa orienta produtores após gado morrer de frio

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A Embrapa Gado de Corte, sediada em Campo Grande (MS), divulgou um memorando com orientações cruciais para os pecuaristas de bovinos de corte no estado, visando minimizar os impactos causados pelo recente frio intenso.

VEJA VÍDEO E MATÉRIA COMPLETA: A medida surge após o fim do outono ter deixado um saldo devastador de 2.700 bovinos mortos e prejuízos estimados em R$ 10 milhões.

O documento da Embrapa propõe um plano detalhado para enfrentar as adversidades climáticas, dividindo as recomendações em três fases: pré-evento, durante o evento e pós-evento.

Para a fase pré-evento, o memorando sugere a preparação antecipada das pastagens, incluindo a vedação de áreas para uso durante a seca e o frio. Recomenda-se também a desmama precoce de bezerros e a produção de alimentos conservados, como silagens e feno, para garantir a nutrição adequada dos animais durante o inverno.

Durante o evento, a orientação é buscar proteção contra os ventos frios, utilizando áreas florestadas ou barreiras naturais, e evitar a exposição direta dos animais a correntes de ar frio. Os pecuaristas devem também monitorar os movimentos dos animais e assegurar que eles tenham acesso a áreas de abrigo.

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Após o evento, é essencial focar na recuperação dos rebanhos, oferecendo alimentos armazenados e suplementares para compensar o impacto das condições adversas nas pastagens. Em situações extremas, a recomendação é considerar a retirada dos animais da propriedade para evitar perdas maiores, seja por meio de vendas ou parcerias.

O documento destaca a importância de manter os cuidados preventivos com a saúde animal, incluindo tratamentos contra parasitas e vacinação, e sugere a criação de áreas de vegetação para proteção futura. A Embrapa reforça que a preparação e as estratégias de manejo são fundamentais para proteger a saúde dos bovinos e minimizar os danos econômicos causados pelo frio severo.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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