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Em 5 dias de outubro, Brasil já exportou mais de 2,3 milhões de toneladas de milho

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Nesse início de outubro, o Brasil já ostenta um desempenho impressionante nas exportações de milho. De acordo com o relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou um total de 2.347.943,5 toneladas desse grão para mercados internacionais, em apenas 5 dias.

Essa cifra representa um aumento de 34,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 6.785.069,5 toneladas em outubro de 2022.

Esses resultados positivos refletem-se na média diária de exportações dos primeiros cinco dias úteis do mês, que atingiu 469.588,7 toneladas. Esse valor é 31,5% superior ao observado no mesmo período do ano anterior, quando as exportações diárias em outubro de 2022 totalizaram 357.108,9 toneladas.

Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, ressalta que esse alto volume de exportação está desempenhando um papel fundamental na sustentação dos preços do milho no mercado brasileiro, especialmente após os sólidos volumes embarcados em agosto e setembro.

Rafael antecipa que a expectativa é que mais de 10 milhões de toneladas estejam comprometidas para o mês de outubro e que o país encerre o ciclo, em janeiro de 2024, com aproximadamente 60 milhões de toneladas exportadas.

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Em termos financeiros, o Brasil já acumulou um montante total de US$ 530,023 milhões no período atual, uma redução em relação aos US$ 1,9,08 bilhão de outubro do ano anterior. No entanto, a média diária neste mês apresenta um aumento de 5,5%, atingindo US$ 106,004 milhões por dia útil, em comparação com os US$ 100,454 milhões registrados no último mês de outubro.

Em contrapartida, o preço por tonelada obtido nas exportações experimentou uma queda de 19,8% no período, caindo de US$ 281,30 no ano anterior para US$ 225,70 neste mês. Esse cenário reflete as complexidades dos mercados globais e as dinâmicas de oferta e demanda que influenciam os preços das commodities agrícolas.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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