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CNA que avanços no caminho da sustentabilidade e eficiência produtiva

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tomou uma iniciativa proativa em prol da sustentabilidade agrícola ao solicitar a inclusão da entidade no Comitê Gestor Interministerial do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD). O pedido foi formalizado em um ofício enviado ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pelo presidente da CNA, João Martins, que também propôs dois representantes para integrar o colegiado.

A atuação da CNA no comitê visa fortalecer o diálogo e a tomada de decisões sobre a conversão de pastagens em sistemas de produção mais sustentáveis. O PNCPD, estabelecido pelo decreto nº 11.815/2023 e com membros designados pela portaria nº 3, de 8 de janeiro de 2024, tem como meta a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade. Essa transformação visa implementar sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis, incentivando as boas práticas no setor.

A iniciativa é considerada fundamental para o avanço da agropecuária brasileira no caminho da sustentabilidade e eficiência produtiva. O programa, que conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é destinado aos empreendimentos registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), garantindo que as práticas implementadas estejam alinhadas com os critérios ambientais.

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A inclusão da CNA no comitê gestor reforçaria a perspectiva do setor produtivo nas discussões, assegurando que as necessidades e desafios enfrentados pelos agricultores e pecuaristas sejam adequadamente representados e considerados nas políticas de conversão de pastagens. Essa representação é crucial para assegurar que as medidas adotadas sejam não só ambientalmente responsáveis, mas também economicamente viáveis para os produtores.

A decisão da CNA de buscar ativamente um papel no PNCPD reflete o crescente reconhecimento da importância da sustentabilidade na agricultura e pecuária brasileiras. A participação da entidade pode contribuir significativamente para o sucesso do programa, equilibrando as necessidades ambientais com as realidades econômicas do setor agropecuário.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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