NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Clima ajuda e plantio da safra avança pelo país

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Na semana passada, parou de chover no Rio Grande do Sul e isso permitiu que os agricultores plantassem metade da área destinada à soja. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disse que essa área é de aproximadamente 6,7 milhões de hectares. Mas, comparado com o ano passado, o plantio está um pouco atrasado. Nesta época, no ano passado, 70% da área já estava plantada.

No Piauí, a plantação da safra 23/24 está acontecendo. A Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja-PI) disse que plantaram 60% da área total de 1,070 milhão de hectares. Agora, estão esperando chover para continuar.

No oeste da Bahia, que produz quase toda a soja do estado, mesmo com pouca chuva, já plantaram 75% dos 2 milhões de hectares. A Associação de Produtores e Irrigantes da Bahia (Aiba) disse que entre 12% e 15% da plantação pode precisar ser feita de novo por causa da chuva irregular.

Em Mato Grosso, onde plantam soja em 12,2 milhões de hectares, quase 100% já foi plantado, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Eles estimam que apenas 4% da área vai precisar ser replantada, o que é cerca de 500 mil hectares.

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Segundo a Emater-RS, a plantação mais lenta pode fazer com que a soja cresça de jeitos diferentes, o que pode afetar a produção. Além disso, em algumas áreas, tem doenças no solo que estão matando as plantinhas, então vão ter que plantar de novo.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

PIB do agronegócio cresceu 1,81% em 2024 e fechou o ano com R$ 2,72 trilhões

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O agronegócio brasileiro mostrou sua força mais uma vez em 2024. Segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor cresceu 4,48% no último trimestre do ano e fechou 2024 com uma alta acumulada de 1,81% em comparação com 2023.

Esse crescimento levou o PIB total do agronegócio a atingir impressionantes R$ 2,72 trilhões. Desse valor, R$ 1,9 trilhão veio da agricultura e R$ 819,26 bilhões da pecuária, de acordo com os preços do último trimestre de 2024. Com isso, a participação do agronegócio na economia do país foi de 23,2%, quase um quarto de tudo o que o Brasil produziu no ano.

O desempenho positivo do setor foi puxado, principalmente, pela pecuária, que teve um crescimento expressivo de 12,48% no ano. Dentro da pecuária, os maiores avanços vieram dos agrosserviços, com alta de 16,79%, e da agroindústria, com 16,78%. O setor primário (que inclui atividades como a criação de gado dentro da fazenda) também cresceu 6,55%, e os insumos (produtos usados na produção, como rações e vacinas) subiram 1,23%.

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Na contramão da pecuária, o ramo agrícola teve uma leve queda de 2,19% no ano. Todos os segmentos ligados à agricultura encolheram: os insumos caíram 6,97%, o setor primário recuou 3,54%, os agrosserviços diminuíram 1,86% e a agroindústria teve leve baixa de 0,44%.

Apesar de a agricultura ter puxado o resultado para baixo durante boa parte do ano, o último trimestre de 2024 foi decisivo para melhorar o cenário geral do agronegócio. De outubro a dezembro, o setor cresceu 4,48%, ajudando a compensar a queda acumulada nos primeiros nove meses do ano.

Esse bom desempenho no final do ano foi impulsionado principalmente pela alta no valor bruto da produção, ou seja, pelo aumento real dos preços de venda dos produtos agropecuários. Quando os preços sobem e a produção se mantém ou cresce, o faturamento do setor também aumenta.

Todos os segmentos do agronegócio cresceram no quarto trimestre de 2024:

  • Insumos: +3,17%

  • Setor primário: +4,33%

  • Agroindústria: +3,72%

  • Agrosserviços: +5,16%

O destaque foi novamente a pecuária, que avançou 10,71% no período. Dentro dela, os agrosserviços subiram 12,15%, o setor primário cresceu 11,07% e a agroindústria, 10,18%. Já a agricultura teve crescimento mais modesto, de 2,02%, mas ainda assim positivo, com todos os segmentos apresentando alguma recuperação.

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Com o crescimento anual de 1,81%, o resultado ficou bem próximo da projeção feita pela CNA no fim de 2024, que previa um aumento de até 2% no PIB do agronegócio. Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo do ano, como a queda de desempenho da agricultura, o setor conseguiu mostrar resiliência e fechar o ano no azul.

Esse comportamento reafirma a importância do agronegócio para a economia brasileira. Mesmo em um cenário desafiador, o campo continua movimentando bilhões e sendo um dos pilares do crescimento do país.

Fonte: Pensar Agro

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