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Cepea aponta avanço na colheita de café, mas rendimento é baixo

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Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mostram que a colheita de café da safra 2024/25 está progredindo rapidamente, superando o ritmo da temporada anterior. Mas, apesar do avanço, o rendimento das lavouras está aquém do esperado para uma safra de bienalidade positiva.

Agentes consultados pelo Cepea relatam que os grãos apresentados para classificação e prova têm mostrado um baixo percentual de peneiras (17/18). Este fator pode dificultar o cumprimento dos contratos já estabelecidos, pois limita a formação de lotes adequados.

Por outro lado, os pesquisadores do Cepea observam que o clima seco tem beneficiado a colheita. A baixa umidade acelera a secagem dos grãos, reduzindo a necessidade de uso de secadores e, potencialmente, resultando em uma melhor qualidade da bebida.

Apesar dos desafios na qualidade dos grãos, o andamento da colheita é considerado satisfatório. A condição climática favorável permite que os trabalhos nos talhões e terreiros continuem sem interrupções, contribuindo para a eficiência do processo.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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