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Brasil deve consolidar sua liderança no comércio internacional de açúcar

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O Brasil está em posição de consolidar sua liderança no comércio internacional de açúcar em 2025, com perspectivas positivas tanto para o mercado interno quanto externo. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços devem se manter elevados, garantindo um cenário favorável para os produtores, especialmente devido à interação entre o mercado doméstico e o mercado internacional.

No cenário interno, a expectativa é de que o Brasil continue absorvendo uma oferta considerável de açúcar, mesmo diante de uma economia que cresce de forma moderada devido à instabilidade macroeconômica. Isso se deve, em grande parte, à possível arbitragem entre os mercados interno e externo, o que pode manter os preços elevados. Além disso, uma parte significativa das exportações já foi fixada em patamares vantajosos, o que reforça a estabilidade no setor.

No mercado internacional, a demanda de países emergentes como Paquistão e Indonésia deve impulsionar o mercado de açúcar, principalmente por conta da reposição lenta dos estoques globais nos últimos dois anos. Os preços na Bolsa de Nova York (ICE Futures) podem se manter acima de 18 centavos de dólar por libra-peso, o que favorece as exportações brasileiras. A relação entre estoque e consumo, historicamente um fator importante para a elevação dos preços, deve seguir pressionada, o que beneficia o Brasil.

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Outro ponto que deve contribuir para a competitividade brasileira é o câmbio, que pode continuar em patamares elevados, favorecendo as exportações. Além disso, as tensões comerciais entre potências globais, como Estados Unidos e China, podem abrir novas oportunidades para o Brasil, não só para o açúcar, mas também para o etanol.

Embora o cenário para 2025 seja desafiador, com variáveis como o clima e a adaptação às novas demandas do mercado, o Brasil mantém-se firme como líder incontestável na produção e exportação de açúcar, com perspectivas promissoras para o futuro próximo.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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