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Agronegócio brasileiro empregou 28,6 milhões no primeiro trimestre

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O número de pessoas empregadas no agronegócio brasileiro alcançou 28,6 milhões, de acordo com pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Esse é o maior número registrado desde o início da série histórica em 2012. Nos primeiros três meses do ano, o setor representou 26,85% do total de ocupações no país, um leve aumento em relação aos 26,67% observados no mesmo período de 2023.

Os dados do Cepea/CNA mostram que a população empregada no agronegócio cresceu 3,0%, ou aproximadamente 827 mil pessoas, entre janeiro e março de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento supera o aumento de 2,3% registrado no total de empregos no Brasil, que corresponde a cerca de 2,38 milhões de pessoas.

O crescimento no setor foi impulsionado principalmente pelo aumento de empregos formais com carteira assinada, indicando uma maior formalização do trabalho. Além disso, houve um aumento significativo no número de trabalhadores com maior nível de instrução, uma tendência constante desde o início da série histórica. A participação feminina no mercado de trabalho do agronegócio também aumentou durante este período.

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Pesquisadores do Cepea/CNA atribuem esse aumento principalmente ao crescimento de 9,9% no número de trabalhadores em agrosserviços, que abrangem uma variedade de atividades nos setores de insumos, agropecuária e agroindústria, incluindo transporte, armazenamento, comércio, e serviços jurídicos, administrativos e contábeis. Além disso, o número de pessoas empregadas nas agroindústrias cresceu 3,4%, ou cerca de 149.179 pessoas.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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