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Após obras, Sanepar faz visitas a 3,5 mil imóveis em Capitão Leônidas Marques

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As obras de implantação do sistema de esgoto sanitário em Capitão Leônidas Marques, no Oeste do Estado, foram concluídas. Agora, agentes ambientais contratados pela Sanepar estão fazendo visitas nos imóveis contemplados com as redes coletoras para repassar mais orientações sobre o sistema implantado e seus benefícios, além de reforçar a correta interligação dos imóveis às redes coletoras. Serão visitados mais de 3,5 mil imóveis.

Na visita, os agentes da empresa contratada Sanecons Serviços Ltda vão dialogar com os moradores sobre a condição atual dos pontos de geração de esgoto no imóvel, identificando estes pontos em um formulário. A partir daí, a equipe repassa as orientações técnicas para que as instalações hidráulicas sejam ligadas corretamente aos pontos de descarte.

Por exemplo, a água da chuva deve ser direcionada para as galerias de águas pluviais, operadas pelo município, ou para que o deságue seja feito em solo ou grama. Já os pontos que geram o esgoto doméstico, como pias, tanques e banheiros, devem ser canalizados na rede coletora de esgoto implantada pela Sanepar.

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Os moradores serão orientados ainda sobre a necessidade e a importância da instalação da caixa de gordura nos pontos de descarte de pias de cozinha ou de churrasqueiras, item obrigatório pelas normas da Sanepar. “Sem essa importante instalação, pode haver entupimentos das tubulações, causando mau cheiro, rompimentos e danos na rede coletora e nas estações de tratamento”, afirma a gestora de Educação Socioambiental da Sanepar, Marilúcia Cyrino Rodrigues.

Os moradores terão 30 dias para fazer a interligação dos imóveis ao sistema. Após esse período, as equipes irão retornar aos domicílios para a Vistoria Técnica Ambiental (VTA), quando será necessário adentrar nos imóveis para verificação das ligações nas dependências da cozinha, banheiro e lavanderia.

Na verificação são utilizados corantes a base d’água, com cores distintas, que vão apontar se o direcionamento das instalações dos pontos de despejo do esgoto foi feito adequadamente. Serão examinados também os pontos de coleta de água de chuva, como ralos e tanques descobertos. Na vistoria, é importante que pelo menos um dos moradores acompanhe as equipes.

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Conforme determina o Código Sanitário Estadual, é obrigatória a ligação de todos os prédios residenciais, comerciais e industriais localizados em áreas servidas por sistema de coleta de esgoto.

Como segurança para os moradores, duas equipes, compostas por quatro agentes de campo escalados para as abordagens, vão utilizar uniformes e crachás de identificação de prestador de serviço para a Sanepar. Em caso de dúvida, os clientes podem entrar em contato com a Sanepar pelo telefone 0800 200 0115, por mensagem de WhatsApp no (41) 99544-0115, ou diretamente na Central de Relacionamento da Sanepar, na Avenida Iguaçu, 641 (próximo ao Hospital Santa Mônica).

Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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