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Turismo do Paraná tem o maior crescimento do Brasil em fevereiro, com alta de 6,5%

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Com alta de 6,5%, o Paraná foi o Estado que teve o maior crescimento do Brasil nas atividades turísticas em fevereiro de 2025, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento se refere ao volume das atividades de fevereiro em relação ao mês de janeiro. O índice paranaense é mais do que o dobro da média brasileira no período, que foi de 2,9%, e do que foi registrado por outros estados que são tradicionais destinos turísticos, como Rio de Janeiro (3,1%), Minas Gerais (1,7%), Pernambuco (1,3%), São Paulo (-0,9%), Santa Catarina (-1,1%) e Bahia (-3,2%).

O aumento é resultado das políticas de promoção das atrações paranaenses, como atividades de turismo de natureza, religioso e culinário, e de ações como o Verão Maior Paraná, que atraiu visitantes de todo o Brasil para as praias paranaenses com a maior programação do País de atrações musicais e esportivas.

No acumulado do ano de 2025, o turismo paranaense cresceu 5,9%, acima da média nacional de 5,3%. Já na comparação acumulada dos últimos 12 meses, a alta é de 7,7%, quase o dobro da média brasileira de 4,3%. Já em relação ao mês de fevereiro de 2024, a alta do turismo do Paraná é de 9,9%, enquanto a alta brasileira é de 7,3%.

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RECEITA – Com crescimento consistente do turismo em todos os recortes, a receita nominal das atividades relacionadas ao setor também cresceu. Na comparação entre fevereiro e janeiro, a receita da atividade no Paraná cresceu 0,7%, enquanto a média do Brasil foi de queda, com um índice de -0,8% no período.

No acumulado do ano, que leva em conta o primeiro bimestre de 2025, o turismo paranaense registrou um crescimento de 9,9% na receita, alta superior ao crescimento brasileiro de 9,5% nos dois primeiros meses do ano. Já no recorte dos últimos 12 meses, a receita das empresas paranaenses ligadas ao setor cresceu, em média, 11,2%, enquanto a receita nominal da atividade em todo o Brasil teve alta de 9,5%.

SERVIÇOS – O IBGE também divulgou os dados referentes ao setor de serviços. Na variação acumulada em 12 meses, o Paraná teve crescimento de 2,9%, índice superior ao registrado pelo Brasil no período, que foi de 2,8%. Considerando apenas o primeiro bimestre de 2025, a alta paranaense é de 0,8%.

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Na comparação do mês de fevereiro de 2025 com o mesmo mês em 2024, a alta dos serviços no Paraná foi de 3,7%. Segundo o IBGE, este crescimento foi o quarto mais importante, em valores absolutos, para a alta brasileira no mesmo período, de 4,2%.

Na segmentação por atividade de serviço, os serviços prestados às famílias registraram alta de 6,5% no acumulado do ano, seguido de serviços profissionais, administrativos e complementares (2,8%), serviços de informação e comunicação (1,8%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,5%) e outros serviços (-8,8%).

Em relação à receita nominal dos serviços, o crescimento paranaense no bimestre foi de 5,3%, sendo puxado principalmente pelos serviços prestados às famílias (14,1%) e pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (8%). Na sequência estão os serviços de informação e comunicação (6,6%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,9%) e outros serviços (-4%).

Fonte: Governo PR

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20 colégios do programa Escola Solar levam produção de energia sustentável para as salas de aula

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O Governo do Paraná concluiu no fim do ano passado a instalação de usinas fotovoltaicas em 20 escolas da rede estadual de educação. Elas participaram do projeto-piloto chamado Escola Solar. O investimento foi de R$ 3,5 milhões. Além dos ganhos ambientais e redução dos custos com energia elétrica, o programa promove conscientização para o uso de tecnologias limpas.

A economia aos cofres públicos chegou a R$ 430 mil (comparativo dos gastos com energia entre 2023 e 2024), de acordo com levantamento do Paranaeducação (Preduc), o serviço social autônomo responsável pela supervisão técnica do contrato e que promove a interlocução entre o Governo e as empresas nas áreas de educação, infraestrutura e inovação para tornar os processos mais eficientes, assegurando total rigor em todas as etapas de execução. Ou seja, em breve o programa terá “quitado” o investimento inicial.

As 20 escolas estaduais foram selecionadas para o projeto-piloto após uma análise técnica realizada pela equipe do Paranaeducação. Entre os critérios para a escolha, foram avaliados por exemplo, as regiões com mais incidência de luz solar e as instituições com estrutura adequada de telhado para suportar o peso das placas. O Escola Solar foi desenvolvido em Foz do Iguaçu, Londrina, Sarandi, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Jandaia do Sul, Cascavel, Uraí e Campo Largo.

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A proposta, alinhada ao Programa de Eficiência Energética da Seed, teve como objetivo equipar escolas públicas com usinas solares, possibilitando a geração de energia limpa diretamente nas unidades de ensino e permitindo a realocação de verbas para outras necessidades. “É o que chamamos de ganha a ganha. Ganha o meio ambiente, com a produção de energia limpa e ainda gera economia de recursos, que podem ser aplicados em outras áreas da Secretaria”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

“Essa iniciativa alia inovação, responsabilidade e compromisso social. Dentro das escolas ele mostra que é possível transformar o presente e preparar as futuras gerações para construir um mundo mais justo, consciente e ambientalmente responsável”, reitera. 

Segundo o superintendente do Paranaeducação, Carlos Roberto Tamura, o projeto integrou o tema ao conteúdo pedagógico, promovendo o uso de fontes renováveis. “Nossa forma de fazer o futuro sustentável é com cuidado e transparência com os recursos públicos”, completou. 

No Colégio Estadual Bento Mossurunga, em Umuarama, o diretor Anderson José Pereira conta que a implantação do Escola Solar promoveu uma conscientização generalizada entre alunos, professores e a comunidade escolar sobre o uso racional de energia, tanto na instituição quanto nas residências dos estudantes.

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Além disso, a instalação do sistema fotovoltaico permitiu a criação de um novo curso técnico em Sistemas de Energia Renovável. Ele tem duração de três anos e agora está ao lado de outros cursos, como técnico em Administração e técnico em Eletromecânica. “O sistema representou uma oportunidade concreta de qualificação profissional, abrindo novas possibilidades de atuação para os nossos alunos”, diz. 

Quando as placas que geram energia através dos raios solares foram instaladas no Colégio Cívico-Militar 1º Centenário, em Campo Largo, na região de Curitiba, os professores do componente curricular de Física incorporaram o conteúdo às aulas. “Foi um período em que os alunos acompanharam de perto cada etapa de trabalho dos técnicos para que pudessem entender na prática a importância da energia renovável. E eles gostaram muito de participar do processo”, lembra a diretora Roselaine Cristine Lachozistz. 

Entre os conteúdos que o “novo laboratório” permitiu estão estudos sobre as ondas eletromagnéticas, a formação da célula voltaica e a incidência de fótons, e os fluxos das correntes elétricas.

Fonte: Governo PR

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