PARANÁ
Na ExpoLondrina, Estado anuncia que vai dobrar prêmios do concurso Café Qualidade
Publicado em
9 de abril de 2025por

Mais de 500 produtores, técnicos, pesquisadores e lideranças do setor agropecuário participaram do 31º Encontro Estadual de Cafeicultores, realizado na manhã desta quarta-feira (9) durante a ExpoLondrina. A programação, que faz parte da Via Rural Smart Farm, espaço do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), incluiu debates sobre aspectos técnicos da produção, temas de mercado, organização de produtores e o encerramento do Concurso Café Qualidade Paraná 2024.
A premiação concedida aos ganhadores varia entre R$ 8 mil por saca para os primeiros lugares a R$ 2,5 mil para os quintos colocados. Os campeões regionais recebem R$ 2,5 mil. Como motivação tanto para se ter mais investimento na produção e melhoria dos cafés de excelência que já são produzidos no Estado quanto para incentivar a participação de mais produtores, o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, anunciou o aumento do prêmio em dinheiro para os vencedores do Concurso Café Qualidade Paraná já na próxima edição.
“Com apoio dos patrocinadores, vamos dobrar a premiação e garantir a presença dos lotes vencedores na Semana Internacional do Café, em novembro, em Belo Horizonte”, afirmou Nunes. A Semana Internacional do Café (SIC) é uma das maiores feiras mundiais do setor, reunindo produtores, compradores, especialistas e torrefadores em competições, degustações, palestras, cursos, workshops e apresentação de pesquisas.
O secretário destacou também a importância do evento como marketing para essa atividade. “De nada adianta ter o melhor café, com uma qualidade extraordinária, produzida com muito carinho, se a gente não conseguir colocar um marketing na mídia e divulgar para poder vender. Precisamos investir em um evento como este, que dá uma mídia espontânea legal para que a gente possa fazer com que um café com essa qualidade seja cada vez mais valorizado, gere mais emprego e melhore mais a vida das pessoas aqui no Paraná”, acrescentou.
Ele anunciou também a pretensão de criar um programa que vai beneficiar pelo menos 150 produtores de cada município do Estado com a doação de 10 toneladas de calcário, mil quilos de fósforo e mil quilos de potássio. Será um investimento de R$ 200 milhões do Estado para beneficiar cerca de 60 mil produtores no total.
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PREMIAÇÃO – A campeã da categoria “natural” foi a cafeicultora Maristela Fátima da Silva Souza, de Tomazina. Também se destacaram Ariele Miranda Afonso (Curiúva), Flávia Guimarães da Silva Rosa (Apucarana), José Ciro Santiago (Grandes Rios) e Sérgio José Miranda (Jandaia do Sul).
Na categoria “cereja descascado”, os três primeiros colocados foram de Tomazina: Claudeir Marcos de Souza, Valdeir Luiz de Souza e Marcia Cristina da Silva Costa. Em quarto lugar ficou Juarez Colatino de Barros (São Jerônimo da Serra), seguido por Sirlei de Fátima da Cruz Carvalho (Joaquim Távora), na quinta posição.
Também foram premiados, nas etapas regionais, os cafeicultores Aparecida de Oliveira Saboré Lopes (Braganey), João Paulo Sgorlon (Pitangueiras), Daiane Elisabete Colombo Teixeira (Jesuítas), Wilson Lopes (Mandaguari), Magna Aparecida Nunes (Congonhinhas) e José Aparecido Sanches (Terra Boa).
“O café especial tem sido um divisor de águas para a cafeicultura familiar. É muito gratificante fazer parte da história do café especial no Paraná. Agradeço aos patrocinadores e ao IDR-Paraná”, destacou a produtora Flávia Rosa, de Apucarana.
PATROCÍNIO – O coordenador do evento e extensionista do IDR-Paraná, Romeu Gair, destacou a tradição do concurso, que chegou à 22ª edição. “O objetivo é levar mais informações aos produtores, para que possam melhorar a gestão da produção nas propriedades. Também fazemos aqui o encerramento do concurso Café Qualidade Paraná, com a entrega simbólica das amostras aos patrocinadores”, explicou.
Receberam as amostras representantes das instituições patrocinadoras: Amiste Cafés, Bratac Seda, BRDE, Ceasa-PR, Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina, Crea-PR, Faep, Fetaep, Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Ocepar, Sebrae, Senar, Sicredi e Sociedade Rural do Paraná.
A realização do concurso é da Câmara Setorial do Café do Paraná, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, IDR-Paraná, Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina e Associação dos Funcionários do Iapar.
PALESTRAS – Na parte técnica do evento, o tema da Agricultura Regenerativa foi abordado por Eduardo Henrique Lima Mazzuchelli, do IDR-Paraná. Ele falou sobre manejo e tipos de solo, compactação e cuidados para melhor crescimento da raiz. Também destacou as formas de fortalecimento e nutrição do solo com o uso de plantas de cobertura, e como isso pode ajudar a aumentar a qualidade do café.
Mazzuchelli comentou ainda sobre os desafios na produção de café, como resistência dos produtores antigos a novas tecnologias, necessidade de investimento inicial para sementes e maquinários, tratos culturais, mão-de-obra, aprendizagem constante e a necessidade de assistência técnica especializada.
Francisco Barbosa Lima, que atuou por vários anos como especialista em cafeicultura no IDR-Paraná e atualmente presta assessorias como aposentado, palestrou com o tema “Mercado futuro do café”. Ele discorreu sobre as oscilações dos preços do café com o passar dos anos, explicou os motivos que levaram aos aumentos recentes e falou sobre as questões que interferem neste cenário.
PRESENÇAS – Estiveram presentes na solenidade o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins; o presidente da Ceasa, Eder Eduardo Bublitz; o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Marcelo El-Kadri; o gerente de novos negócios do BRDE, João Carlos Kuritza; o presidente do Clube de Engenharia e Agricultura de Londrina, Marcos Dantas de Oliveira; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, Clodomir Áscari; Júlio Cesar Correa e Silvio Aparecido Alves, do Grupo Dois Irmãos; o presidente da Cooperativa Dexis Sicredi, Welington Ferreira; o analista de Desenvolvimento Técnico do Sistema Ocepar, Leonardo Silvestre; o diretor-vice-presidente da Cooperativa Integrada, João Francisco Sanches Filho; o gerente regional Norte do Sebrae-PR, Rubens Fernando Negrão; o diretor financeiro da Faep, Paulo José Buso; o presidente da Fetaep, Alexandre Leal dos Santos; o chefe do Núcleo Regional da Seab em Londrina, Antonio Carlos Barreto; o líder da Câmara Setorial do Café, Walter Ferreira Lima, além de produtores, técnicos, pesquisadores e demais lideranças.
Fonte: Governo PR

PARANÁ
Taxa de recusa de doações de órgãos no HU da UEM é três vezes menor que média nacional
Published
23 minutos agoon
24 de abril de 2025By

Quando a dona de casa Roseli Placedina Pires recebeu a notícia da morte encefálica de seu filho Alex Gravino Pires, em 2007, à época com 21 anos, vítima de um acidente de moto, um misto de sentimentos tomou conta dela e do marido, Mario Alves Pires. Acolhidos em uma sala, foram amparados no momento difícil, no qual outro assunto urgente também teve de ser tratado: a doação dos órgãos do filho para que outras vidas pudessem ser salvas.
“Nós não titubeamos em nenhum momento. Quando perguntaram se nós autorizaríamos a doação, não pensamos duas vezes. Só olhamos um para o outro e dissemos ‘sim, pode doar tudo’. Para onde ele vai, junto de Deus, não vai precisar”, considerou Roseli. No Brasil, são os parentes de primeiro grau, em grande parte marido/esposa, pai e mãe, que autorizam as doações de órgãos, consentimento obrigatório no país para o procedimento, mesmo com o doador tendo declarado em vida o desejo de doar.
Pais de um único filho, Roseli e o marido seguiram por mais de dez anos até outro evento interromper uma saúde considerada de ferro. Após sentir sintomas por algum tempo, viu-se em uma encruzilhada, agora do outro lado: era ela quem precisaria de um órgão, mais especificamente dos rins. Para quem nunca havia tido um grande problema de saúde, que hoje acredita ter ocorrido devido a uma infecção, a notícia causou grande impacto.
“Quando eu aprovei a doação dos órgãos do meu filho, lá atrás, eu não fazia ideia de que precisaria depois. E é assim mesmo, nós precisamos fazer pelos outros sem saber para quem fazemos. Ninguém veio me perguntar quem eu era para me doar os rins, e eu ganhei uma nova vida”, disse emocionada. “As pessoas precisam doar. Eu gostaria de dizer isso a todos os que têm a oportunidade”.
Desde 2017 com os novos órgãos, Roseli faz o tratamento com nefrologista, sem perder de vista que, sem cuidados, pode voltar a precisar da hemodiálise. Hoje, é capelanista em hospitais de Maringá, junto do marido. “As pessoas querem e gostam de rezar, de orar. Eu faço pelos outros”.
COMPROMISSO COM O PRÓXIMO – A história de Roseli representa uma entre milhares de outras experiências de familiares que, mesmo em um momento de grande dificuldade e sofrimento, optaram pela doação de órgãos de entes queridos. Porém, no Brasil, o percentual de familiares que recusam a doação de órgãos de parentes falecidos ainda é alto: cerca de 46% das famílias rejeitam qualquer doação.
Os dados são de pesquisa recente promovida pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Os dados do Paraná, por outro lado, são bem mais otimistas: cerca de 28% das famílias rejeitam a doação. O Paraná se mantém, pelo segundo ano consecutivo, como o Estado líder em doações de órgãos, atingindo 42,3 doadores por milhão de população (pmp) em 2024 – mais que o dobro da média nacional de 19,2 pmp.
No Hospital Universitário (HUM) da UEM, a recusa é ainda menor: somente 14%.
Os dados positivos refletem o compromisso diário da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) no acolhimento de pacientes e familiares. “Desde que o paciente e a família entram no Hospital, nós acolhemos e acompanhamos todo o processo”, enfatizou a enfermeira Rosane Almeida, à frente da CIHDOTT do HUM.
A Comissão é uma das 70 CIHDOTT’s espalhadas pelo Paraná, que auxiliam na captação de órgãos para transplantes em todo o Estado e, também, no Brasil. Ela atua na avaliação de pacientes neurocríticos que podem ter risco de morte encefálica, ou uma evolução para esse tipo de morte. Em sua maioria, conta Rosane, são pacientes entubados no Pronto-Socorro e outros setores com pacientes considerados críticos.
“O diferencial do nosso atendimento é que fazemos um acolhimento prévio para a família pois, desde a entrada do paciente, ela está angustiada esperando notícias”, explica. “Esse trabalho faz muita diferença nesse processo. Algo que digo sempre, até nos nossos treinamentos, é que nós vemos a doação como uma consequência do acolhimento, depois dos esclarecimentos e de a família receber informações esclarecidas sobre o processo”, destaca ela.
De acordo com a enfermeira, há muitos mitos que envolvem o processo de doação. “Nós trabalhamos para desmistificar para que a família tenha tranquilidade para tomada de decisão. Para que seja um processo esclarecido e consciente”. O trabalho da CIHDOTT é multiprofissional. Participam da comissão enfermeiros, médicos, psicólogos e assistentes sociais.
Entre os mitos, os mais frequentes são a descaracterização do corpo. “Muitos acreditam que não poderão fazer o velório com o caixão aberto. Há uma série de mitos que nós desconstruímos no processo com a CIHDOTT. Quando a família vai a fundo, ela aceita. Costumo dizer que há uma taxa de recusa porque não chegamos no âmago da questão com algumas famílias”, ponderou Rosane.
AUTORIZAÇÃO EM VIDA – “No Brasil, há uma espécie de hierarquia para autorizações do processo de doação de órgãos: primeiro, podem autorizar familiares de primeiro e segundo graus (marido/esposa, pai/mãe, irmão/irmã, netos, etc.) “Já houve processos em que, na Justiça, conseguiram autorização de pessoas que não tinham cônjuge nem parentes de primeiro grau. Só filhos adotivos”, comenta a enfermeira.
O mais importante, acrescenta ela, é o consentimento em vida do indivíduo que pode apenas verbalmente autorizar a doação. “Isso para a família já traz conforto para tomar a decisão. Afinal, estamos falando do corpo do ente querido e a vontade dele pode e, geralmente, é levada em consideração”, avalia.
Fonte: Governo PR

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