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Estado apresenta plataforma para monitoramento da restauração ambiental

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O Instituto Água e Terra (IAT) apresentou nesta quarta-feira (9) para técnicos e colaboradores a Portaria IAT 17/2025, com novas diretrizes para a recuperação de áreas degradadas no Estado. O documento define uma série de alterações para os Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas (PRADs). Uma das principais mudanças definidas pelo documento é o lançamento de uma plataforma de monitoramento para o acompanhamento da restauração ambiental no Paraná – o MonitoraPRAD.

Os Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas (PRADs) constituem um instrumento usado pelo órgão para planejar ações de recuperação ambiental para compensação do licenciamento de empreendimentos e para reparação de danos ambientais no caso de infrações.

O MonitoraPRAD, ferramenta desenvolvida pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, possibilita monitorar áreas restauradas por meio de imagens de satélite, contraponto às informações apresentadas em visitas técnicas e nos PRADs.

“Os projetos analisados e aprovados pelo órgão ambiental estão sendo inseridos na plataforma e vão espacializar essa área de restauração. Assim, conseguiremos monitorar essas áreas por vistorias técnicas ou por imagens de satélite, e vamos conhecer tudo que estamos fazendo em termos de restauração dentro do Paraná, acompanhando de maneira online todas as iniciativas de restauração ambiental”, explica o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik.

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A plataforma já está em funcionamento interno e, em uma segunda etapa, será utilizada como ferramenta pública. Os dados serão disponibilizados no site do IAT para pesquisa, em respeito à legislação vigente.

Junto do MonitoraPRAD, a portaria estabelece algumas alterações para o processo de aprovação dos PRADs. Agora, o procedimento é validado pelo Instituto por meio da assinatura de um termo de compromisso, documento que proporciona mais segurança jurídica se comparado com o método anterior, feito através de ofício.

Outra mudança envolve os documentos que devem ser apresentados para os projetos. Além da inclusão do diagnóstico das áreas, contendo ações, cronogramas e métodos, é obrigatório acompanhamento de indicadores ecológicos e a apresentação de relatórios técnicos durante a implementação e monitoramento, como forma de garantir o andamento apropriado nas iniciativas. O órgão ambiental também poderá solicitar ações corretivas durante o processo.

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Em caso de descumprimento das obrigações estabelecidas, o compromissário será executado extrajudicialmente, ficando impedido de obter autorizações e sujeito ao pagamento de multa de um terço do valor total do PRAD.

“Ações como essa fortalecem o compromisso do Paraná com a Década da Restauração de Ecossistemas da ONU e consolidam a posição do Estado de liderança global na agenda climática. Somos o único estado subnacional a aderir o pacto de restauração e recuperação de biomas e florestas. Se há um lugar para berçários de árvores, é o nosso Paraná”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

CAPACITAÇÃO – A apresentação da portaria é parte de um curso de Capacitação em Restauração Ambiental, promovido pelo IAT na sede da Sanepar, no bairro Tarumã, em Curitiba. O evento, que vai até esta quarta-feira (9), contou com a apresentação de renomados profissionais da área ambiental com o objetivo de nivelar o conhecimento de técnicos e colaboradores da área.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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