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Estado divulga orientações aos municípios sobre implantação de rampas náuticas e flutuantes

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setu) e do Instituto Água e Terra (IAT), elaborou uma cartilha técnica com diretrizes para a implantação de rampas náuticas e estruturas flutuantes. A iniciativa integra o programa Paraná + Infra, que tem como objetivo fortalecer a infraestrutura turística dos municípios e fomentar o turismo sustentável em todas as regiões do Paraná.

O material foi desenvolvido para apoiar os gestores municipais na elaboração e apresentação de projetos. A cartilha reúne informações sobre os procedimentos necessários para solicitação das estruturas, além de critérios técnicos para a escolha das tipologias e o desenvolvimento dos projetos. Também orienta os municípios quanto aos tipos de estruturas que podem ser instaladas nos leitos dos rios, indicando quais são mais adequadas a cada realidade local.

“Essa iniciativa representa um avanço importante para o turismo náutico sustentável no Paraná. Com a implantação das rampas e estruturas flutuantes, o Estado estará mais bem preparado para receber visitantes, valorizando seus recursos hídricos e promovendo a preservação ambiental”, destacou o secretário estadual do Turismo, Leonaldo Paranhos.

Entre os conteúdos abordados estão os critérios para elaboração de projetos, definições sobre rampas náuticas, orientações para escolha do local de implantação e as normas técnicas aplicáveis. Também são apresentados detalhes sobre estruturas flutuantes, materiais recomendados e métodos de ancoragem.

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“Para apoiar os municípios na execução dessas obras, foi elaborado este manual orientativo em parceria com o IAT. O material inclui diretrizes técnicas, recomendações ambientais e projetos-modelo de rampas e estruturas flutuantes, garantindo padrões de qualidade e sustentabilidade”, explicou Tatiana Nasser, diretora de Gestão, Sustentabilidade e Qualificação da Secretaria de Estado do Turismo.

Ela complementa que o repasse de recursos será feito por meio de convênio com o IAT, que também será responsável pelo monitoramento da execução das obras e a conformidade com as normas ambientais.

Segundo o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, esse material é um instrumento importante e imprescindível para todos os empreendedores e, principalmente, para os municípios que buscam instalar rampas e estruturas flutuantes voltadas ao atendimento e ao desenvolvimento do turismo náutico. “E é por isso que o Estado está disponibilizando os recursos necessários para a execução e implantação desses equipamentos, fomentando o turismo náutico no Paraná como um todo”, afirmou.

RAMPAS NÁUTICAS – As rampas náuticas, estruturas inclinadas que conectam a terra à lâmina d’água, são essenciais para o acesso de embarcações de pequeno e médio porte. Elas podem ser construídas em concreto, madeira ou metal, a depender da inclinação do terreno, profundidade da água e necessidade de proteção contra ondas.

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As estruturas flutuantes, como píeres e plataformas, são indicadas especialmente para áreas com variações no nível da água. Confeccionadas com materiais leves e resistentes, como plástico, alumínio ou madeira tratada, são versáteis e adaptáveis às diferentes realidades locais, sendo utilizadas para embarque e desembarque, atracadouros temporários e áreas de lazer.

O manual também apresenta os parâmetros técnicos exigidos para a implantação das estruturas, sugestões de formatação dos projetos e a documentação necessária em cada etapa. Aspectos legais, como legislação ambiental, normas de acessibilidade e da construção civil também estão contemplados. Um organograma com o passo a passo para formalização dos convênios facilita o entendimento dos gestores públicos sobre o processo.

COMO ACESSAR – A cartilha está disponível para prefeituras e gestores municipais no site da Setu, funcionando como um guia técnico que alia o desenvolvimento econômico à conservação da biodiversidade aquática. A ação busca padronizar e agilizar a implantação das estruturas, promovendo o uso sustentável dos recursos naturais e contribuindo para a geração de emprego, renda e proteção ambiental no Paraná.

Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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